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quarta-feira, fevereiro 15

Redução na taxa de juros não chega a empréstimo bancário

Fonte : Folha de São Paulo

O corte da taxa de juros básicos (Selic) pelo Banco Central, ocorrido mensalmente desde setembro do ano passado, ainda não chegou a quem toma empréstimos no sistema financeiro.
De acordo com pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), a taxa de juros média cobrada das pessoas físicas nos empréstimos realizados em janeiro ficou em 140,3% anuais. O percentual é praticamente o mesmo registrado em dezembro passado: 140,6% ao ano. No caso das pessoas jurídicas, a média do mês passado foi de 68,23%, ligeiramente superior aos 68,04% registrados no último mês de 2005.
O Banco Central vem baixando a taxa Selic gradualmente. Ela caiu de 19,75% em setembro para os 17,25% atuais -a última redução, de meio ponto percentual, ocorreu em janeiro.
"Nossa expectativa era uma queda um pouquinho mais acentuada [nos juros bancários]. O resultado, porém, não surpreendeu", ponderou o vice-presidente da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira.
Para ele, a timidez no corte de juros ao consumidor pode ser explicada por três fatores. O primeiro é que há poucos atores no cenário financeiro do Brasil. "Poucos bancos, pouca competição. Mesmo de forma tímida, os empréstimos vêm crescendo.", disse o economista. "A concessão de financiamentos segue a lei da oferta e da procura."
O segundo é o fato de o mês de janeiro ser, tradicionalmente, uma época na qual aumenta a procura por crédito -como herança dos gastos de final de ano, os brasileiros acabam obrigados a procurar por um dinheiro extra no começo do ano, se quiserem garantir a compra de material escolar e o pagamento de impostos extraordinários, como IPVA e IPTU, por exemplo.
A terceira razão lembrada por Oliveira é que a inadimplência caminha em uma trajetória estável, sem dar sinais de ceder significativamente.
De acordo com dados do Banco Central divulgados em janeiro, 4,2% dos contratantes de empréstimos integraram a rubrica dos inadimplentes em dezembro de 2005.

Custo salgado
Os juros bancários cobrados no Brasil estão entre os mais altos do mundo. A taxa resulta do custo de captação do dinheiro pelos bancos (os juros básicos impostos pelo BC são a referência); de impostos incidentes sobre as operações; despesas administrativas; do risco de crédito e da margem líquida de ganho das instituições.
O governo eleva os juros básicos para colocar um cabresto no consumo e, assim, controlar a remarcação de preços. O aperto monetário, entretanto, tem efeitos colaterais sobre a economia.
"O produtor precisa de estoque, e isso, em última análise, é dinheiro transformado em produto e, portanto, parado até que a venda seja realizada", explicou o professor Renauld Barbosa, da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. "Assim, à medida em que os juros altos encarecem o custo do capital, há desestímulo ao empresário para tocar seus negócios."
Especialista em produção, Barbosa observou outro reflexo que os altos juros bancários têm sobre a economia: a pressão para desvalorizar o dólar. "O governo oferece juros básicos altos para atrair o capital estrangeiro. Como entra muito dólar no país, o preço da moeda cai", disse. Resultado: a margem de lucro do empresário que exporta também encolhe.

1 Comentários:

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sáb. mar. 07, 12:16:00 AM 2020  

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