Só 23% das 500 maiores resistiram em 33 anos
Só 23% das 500 maiores resistiram em 33 anos
Fonte : Gazeta Mercantil
Apenas 23% das 500 maiores empresas do País existentes em 1973 resistiram até 2005, segundo estudo realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC) sobre a 'Longevidade e Performance Empresarial' no Brasil. De acordo com Carlos Arruda, professor da instituição e coordenador da pesquisa, dentre as sobreviventes, observou-se um crescimento superior ao do Produto Interno Bruto (PIB).
A longevidade das companhias foi influenciada pelo segmento de mercado em que atuavam. Nesse contexto, ele ressalta o setor de alimentos, bebidas e fumo, que contava em 2005 com apenas sete empresas no ranking e, em 1973, figurava com 60. 'Quase todas foram adquiridas pela Bunge, Unilever e Friboi', diz Arruda.
Em 1973, a maior parte (60%) das maiores no Brasil possuíam capital nacional. Em 2005, esse porcentual caiu para 48%. Isso não significa que as companhias tupiniquins não têm condições de sobreviver por si só, ressalta o professor. As que se mantiveram no mercado souberam se preparar para acompanhar o crescimento do mercado nacional e ingressar no mercado internacional.
'Algumas organizações cometeram erros gravíssimos de gestão, mas continuaram abertas porque não tinham concorrentes capazes de ocupar o seu espaço naquele momento', segundo o coordenador do estudo.
Entre as empresas que deixaram de existir, 36,5% foram adquiridas; 10,3% faliram; 9% passaram por processo de fusão; 12,4% simplesmente fecharam; 9,9% foram privatizadas. Em 21,9% não foi possível identificar a causa do desaparecimento da empresa.
Um fator comum no fracasso das organizações que faliram foi persistir no erro, manter uma decisão equivocada, mesmo quando havia indícios de que ela comprometeria sua sobrevivência, conclui Arruda.
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