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segunda-feira, agosto 21

Metalúrgicos vão parar por aumento salarial

Metalúrgicos vão parar por aumento salarial
Agencia Estado

Metalúrgicos de São Paulo dos setores de máquinas, bens de capital e eletroeletrônicos podem entrar em greve nesta semana. O setor emprega cerca de 65 mil trabalhadores que reivindicam no mínimo 2% de aumento real de salários, além do repasse da inflação dos últimos 12 meses. As empresas ofereceram 1,4%.

Com o impasse, a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT vai protocolar aviso de greve na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na segunda-feira. "Daremos prazo de 48 horas para as empresas se manifestarem; se isso não ocorrer, os trabalhadores podem começar a parar na quarta-feira", diz o presidente da Federação, Adi dos Santos Lima.

Segundo ele, os metalúrgicos das empresas classificadas na Fiesp como Grupo 9 não vão aceitar índice inferior a 2%, já negociado com o setor de autopeças e de fundição desde o ano
passado. No Grupo 9 estão companhias como Prensas Schuller, Villares e Thyssen. Representantes da Fiesp não foram localizados para comentar a possível paralisação.

A ameaça de greve foi feita na sexta-feira, mesmo dia em que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical
anunciaram que vão unir todas as categorias representadas por cada uma delas em campanhas conjuntas. A CUT lançou a Campanha Salarial Unificada dos Trabalhadores, envolvendo todas as categorias ligadas à central no Brasil inteiro. A Força Sindical realiza reunião no dia 28 para unificar as campanhas do segundo semestre em São Paulo, segundo informou o presidente da entidade, João Carlos Gonçalves.

Na semana passada, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) divulgou estudo mostrando que, no primeiro semestre, 81,9% das categorias que fizeram acordos coletivos conseguiram aumento real de salários, embora para a maioria (35,4%) os índices tenham variado de 0,01% a 1%. Outros 25,5% conseguiram índices de 1,01% a 2%. Um terceiro grupo, de 13,7% das categorias, obteve aumentos de 2 01% a 3%. Só 0,7% das categorias conseguiram mais de 5%.

"As empresas do Grupo 9 tiveram bom desempenho e não há justificativa para oferecerem apenas 1,4% de aumento real, além de 2,87% referente à inflação do período", diz Lima.

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