Nível em São Paulo é pior desde 2002, aponta Ciesp

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A trajetória do emprego é declinante também no que se refere à criação de postos acumulada nos últimos doze meses: são 12,675 mil em janeiro, contra 90,806 mil contabilizadas há um ano.
Rio Claro foi a região que obteve desempenho mais expressivo (4,22%), seguida por Sertãozinho (3,48%) e Araraquara (1,76%). Entre os piores resultados encontram-se Matão (-3,80%), Araçatuba (-3,06%) e Jaú (1,67%). Na capital do estado, houve alta de 0,03%.
Para o presidente do Ciesp, Boris Tabacof, os números sinalizam "mais um ano desperdiçado em crescimento econômico". Segundo ele, o enfraquecimento da indústria se deve à "tríade sinistra" da economia: juros, câmbio e gastos públicos. "Essas são três variáveis contracionistas. O resultado não poderia ser outro", analisa. "O Brasil está se acomodando a números cada vez menores. Essa acomodação faz com que aceitemos passivamente ficar à beira do crescimento", diz.
O economista-chefe da entidade, Carlos Cavalcanti, prevê que é preciso que os próximos meses tenham um aumento muito forte nas vagas para que o emprego no setor retome o crescimento.
Hoje pela manhã, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou sua pesquisa de nível de emprego para o estado de São Paulo, que apurou crescimento de 0,03% em janeiro, o pior resultado para o mês desde 2000. As entidades, que têm presidentes distintos desde 2004, divulgam as duas pesquisas separadamente.
(Ligia Guimarães - InvestNews)
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