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quarta-feira, fevereiro 15

Nível em São Paulo é pior desde 2002, aponta Ciesp

14/02 - 16:26

SÃO PAULO, 14 de fevereiro de 2006 - O emprego na indústria paulista cresceu 0,12% em janeiro em relação a dezembro. Segundo pesquisa divulgada hoje pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), no mês foram criados 2,280 mil postos de trabalho, número muito pior se comparado às 7,717 mil vagas criadas no mesmo período de 2005, quando o crescimento foi de 0,41%. O resultado de janeiro é o pior para o mês desde 2002 e veio em linha com o do final de 2005: o setor amargou queda de 0,75% em novembro e de 0,96% em dezembro.

A trajetória do emprego é declinante também no que se refere à criação de postos acumulada nos últimos doze meses: são 12,675 mil em janeiro, contra 90,806 mil contabilizadas há um ano.

Rio Claro foi a região que obteve desempenho mais expressivo (4,22%), seguida por Sertãozinho (3,48%) e Araraquara (1,76%). Entre os piores resultados encontram-se Matão (-3,80%), Araçatuba (-3,06%) e Jaú (1,67%). Na capital do estado, houve alta de 0,03%.

Para o presidente do Ciesp, Boris Tabacof, os números sinalizam "mais um ano desperdiçado em crescimento econômico". Segundo ele, o enfraquecimento da indústria se deve à "tríade sinistra" da economia: juros, câmbio e gastos públicos. "Essas são três variáveis contracionistas. O resultado não poderia ser outro", analisa. "O Brasil está se acomodando a números cada vez menores. Essa acomodação faz com que aceitemos passivamente ficar à beira do crescimento", diz.

O economista-chefe da entidade, Carlos Cavalcanti, prevê que é preciso que os próximos meses tenham um aumento muito forte nas vagas para que o emprego no setor retome o crescimento.

Hoje pela manhã, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou sua pesquisa de nível de emprego para o estado de São Paulo, que apurou crescimento de 0,03% em janeiro, o pior resultado para o mês desde 2000. As entidades, que têm presidentes distintos desde 2004, divulgam as duas pesquisas separadamente.

(Ligia Guimarães - InvestNews)

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