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quarta-feira, outubro 11

Insônias de Outubro


Google paga US$ 1,65 bilhão por YouTube

Google paga US$ 1,65 bilhão por YouTube
 | 09.10.2006
Inicialmente não haverá grandes mudanças na estrutura do site de vídeos, que continuará com sua marca ativa

 
EXAME

O Google anunciou nesta segunda-feira (9/10) a compra do site de vídeos YouTube por 1,65 bilhão de dólares. O negócio, que já era comentado no mercado desde a semana passada, amplia ainda mais as operações do Google, uma das maiores empresas de internet do mundo.

De acordo com o americano The Wall Street Journal, inicialmente, o YouTube permanecerá independente, mantendo sua marca, seus 67 funcionários e sua sede, situada na Califórnia, Estados Unidos. "Unindo forças com o Google, nos beneficiaremos de seu alcance global e de sua tecnologia para entregar o melhor conteúdo aos nossos usuários e criar novas oportunidades para nossos sócios", afirma o presidente e um dos fundadores do YouTube, Chad Hurley.

"O time do YouTube construiu uma plataforma de mídia poderosa e empolgante que complementa a missão do Google de organizar informações mundiais e torná-las universalmente acessíveis e úteis", disse o presidente do Google, Eric Schmidt, em comunicado à imprensa.

A transação, que será paga por meio de ações, deverá ser concretizada até o final do ano. Pela manhã, as duas empresas anunciaram separadamente uma série de parcerias com gigantes como a rede de televisão americana CBS, o Universal Music Group, a Sony BMG e a Warner Music. Segundo as companhias, os vídeos online representam uma nova fonte potencial de ganhos e uma forma de promover suas marcas.

Fundado em 2005, o YouTube conta hoje com mais de 100 milhões de vídeos assistidos diariamente. A cada dia, cerca de 65 000 novos vídeos são incluídos no sistema do site.

Basf destina EUR 7,24 milhões para complexo Ser...

Basf destina EUR 7,24 milhões para complexo  Serviços
Publicação JC

A Basf anunciou na última quarta-feira, seus investimentos no Complexo Químico de Guaratinguetá, principal centro produtivo da América do Sul. Os investimentos somam € 7,24 milhões e traduzem a confiança da indústria no desenvolvimento do agronegócio na América Latina.

“Com os investimentos nos laboratórios, nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, constituindo a quarta estrutura do gênero no mundo, utilizaremos o potencial da Basf no Brasil e a vocação da região para o agronegócio, desenvolvendo soluções para agricultura que podem ser aplicadas em todo o mundo”, destaca Walter Dissinger, vice-presidente de produtos para agricultura da Basf para a América Latina e química fina para América do Sul.

A empresa realizou investimentos na automação e em melhorias da estação de tratamento de efluentes, obtendo benefícios como redução de custos operacionais, maior eficiência com a automatização da preparação das soluções usadas no tratamento e ganhos ambientais.

“Com o gerenciamento sistemático de seus processos, mais do que reduzir a geração de efluentes, emissões e resíduos, a BASF atua na prevenção, com o desafio de concentrar esforços na constante minimização do impacto de suas atividades”, ressalta Odilon Ern, diretor do Complexo Químico de Guaratinguetá (SP).

Laboratório para agricultura

O Laboratório Global de Formulações de Produtos para Agricultura, com uma área de 1.000 m², é o quarto centro de desenvolvimento de formulações da Basf no mundo e atenderá toda a América Latina, bem como mercado mundial. Este laboratório desenvolverá pesquisas para novas formulações voltadas para as condições especiais da região nos segmentos de herbicidas, inseticidas, fungicidas e tratamento de sementes. Assim, atenderá as necessidades dos clientes e do mercado na região.

Com vendas de € 3,298 milhões em 2005, dos quais € 670 milhões são da América do Sul, a Divisão de Produtos para Agricultura da Basf é a líder em defensivos agrícolas e uma forte parceira da indústria agrícola ao fornecer fungicidas, inseticidas e herbicidas altamente estabelecidos e inovadores.

Estudos ambientais

Com estratégias de longo prazo, a companhia está ampliando as atividades de seu Laboratório de Resíduos. A partir de 2007, o laboratório ganhará um novo nome, Laboratório Global de Resíduos e Estudos Ambientais de Produtos para Agricultura, e passará a ser um centro de desenvolvimento da Basf no mundo. Com isso, será expandida a capacidade de análise de resíduos e uma nova área será criada para a realização de estudos ambientais e complementação das atividades do laboratório.

A intenção é ampliar a capacidade da empresa em conduzir um maior número de estudos na própria organização e transferir os estudos de resíduos para registros dos Estados Unidos e Europa para o Brasil.


Tratamento de efluentes

A modernização e automatização da Estação de Tratamento de Efluentes permite a centralização das operações, além da redução do consumo de matérias-primas e de geração de lodo.

A partir de agora, todos os processos estão sendo realizados de forma automatizada, garantindo maior controle e segurança. A tecnologia de ponta adotada inclui o SDCD (Sistema Digital de Controle Distribuído), que permite a centralização das atividades na sala de controle, desde a dosagem até a desidratação de Iodo. Com as melhorias, a previsão é de que haja uma redução do custo operacional da estação da ordem de € 200 mil ao ano.

AS ESCOLHAS DE UMA VIDA (Pedro Bial)

AS ESCOLHAS DE UMA VIDA (Pedro Bial)

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: A gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida". Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.
No amor, a mesma coisa: Namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: Viver sem laços e viver com laços...
Escolha: Beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho.
Ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se: Suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua...

Só 23% das 500 maiores resistiram em 33 anos

Só 23% das 500 maiores resistiram em 33 anos


Fonte : Gazeta Mercantil


Apenas 23% das 500 maiores empresas do País existentes em 1973 resistiram até 2005, segundo estudo realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC) sobre a 'Longevidade e Performance Empresarial' no Brasil. De acordo com Carlos Arruda, professor da instituição e coordenador da pesquisa, dentre as sobreviventes, observou-se um crescimento superior ao do Produto Interno Bruto (PIB).

A longevidade das companhias foi influenciada pelo segmento de mercado em que atuavam. Nesse contexto, ele ressalta o setor de alimentos, bebidas e fumo, que contava em 2005 com apenas sete empresas no ranking e, em 1973, figurava com 60. 'Quase todas foram adquiridas pela Bunge, Unilever e Friboi', diz Arruda.

Em 1973, a maior parte (60%) das maiores no Brasil possuíam capital nacional. Em 2005, esse porcentual caiu para 48%. Isso não significa que as companhias tupiniquins não têm condições de sobreviver por si só, ressalta o professor. As que se mantiveram no mercado souberam se preparar para acompanhar o crescimento do mercado nacional e ingressar no mercado internacional.

'Algumas organizações cometeram erros gravíssimos de gestão, mas continuaram abertas porque não tinham concorrentes capazes de ocupar o seu espaço naquele momento', segundo o coordenador do estudo.

Entre as empresas que deixaram de existir, 36,5% foram adquiridas; 10,3% faliram; 9% passaram por processo de fusão; 12,4% simplesmente fecharam; 9,9% foram privatizadas. Em 21,9% não foi possível identificar a causa do desaparecimento da empresa.

Um fator comum no fracasso das organizações que faliram foi persistir no erro, manter uma decisão equivocada, mesmo quando havia indícios de que ela comprometeria sua sobrevivência, conclui Arruda.