Atualidades MG-A

Informativo da Monteiro&Guimarães Associados Soluções Empresariais

sábado, abril 29

Fábula Corporativa


Todos os dias, a FORMIGA chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. Era produtiva e feliz.

O gerente MARIMBONDO, estranhou a FORMIGA trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma BARATA, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.

A primeira preocupação da BARATA foi a de padronizar o horário de entrada e saída da FORMIGA.

Logo a BARATA precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma ARANHA para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O MARIMBONDO ficou encantado com os relatórios da BARATA, e pediu também gráficos com indicadores e analise das tendências que eram mostradas em reuniões. A BARATA então contratou uma MOSCA, e comprou um computador com impressora colorida.

Logo a FORMIGA produtiva e feliz, começou a lamentar-se de toda aquela movimentação de papéis e reuniões que eram feitas.

O MARIMBONDO concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a FORMIGA produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma CIGARRA, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.

A nova gestora CIGARRA logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a FORMIGA, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.

A CIGARRA então convenceu o gerente MARIMBONDO, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas o MARIMBONDO, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a FORMIGA trabalhava já não rendia como antes, e assim contratou a CORUJA, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.

A CORUJA permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, que concluía:

"Há muita gente nesta empresa".

O MARIMBONDO seguindo o conselho do relatório da CORUJA, mandou demitir a FORMIGA, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.

Autor Desconhecido

sexta-feira, abril 28

Ameaça para empresas médias está no vizinho, e não na China ou nos EUA


Ameaça para empresas médias está no vizinho, e não na China ou nos EUA

Receio é apontado em pesquisa realizada com 242 executivos de empresas médias no Brasil


Os maiores desafios das empresas de porte médio no Brasil estão na vizinhança. Uma pesquisa da Unidade de Inteligência da revista britânica The Economist revelou que, para 45% dos executivos de médias empresas, a concorrência nacional é o que mais incomoda os negócios. O gigantismo chinês, que prejudica centenas de empresas no mundo todo, e a supremacia dos Estados Unidos sobre mercados emergentes assustam menos os empreendedores brasileiros. De acordo com o levantamento, divulgado nesta quarta-feira (26/4), as companhias norte-americanas são apontadas em segundo lugar, com 16% dos votos. Em seguida, aparece a China, apontada por 12% dos entrevistados como a terceira maior ameaça às empresas médias no Brasil.

"Este resultado é o reflexo de um período de aquecimento da economia brasileira. Na briga por eficiência e produtividade, as empresas disputam mesmo é com suas iguais", diz Sandra Farina, gerente de inteligência de mercado da SAP, que acompanhou os processos da pesquisa. Para o estudo, foram entrevistados 242 executivos de médias empresas brasileiras entre outubro de 2005 a janeiro de 2006.

A Unidade da Inteligência da revista britânica também coletou dados interessantes sobre os principais receios do pequeno empresário, inclusive o medo de se tornar grande. Os empreendedores querem crescer, mas conhecem bem os desafios de uma empresa que infla; 49% dos entrevistados acreditam que são mais ágeis que as grandes, na hora de mudanças estratégicas; 43% destacaram a maior capacidade das médias empresas em manter profundidade no relacionamento com seus clientes.

O trabalho faz parte de uma pesquisa maior, intitulada Midsize companies, para a qual foram entrevistados 3722 executivos de médias empresas do mundo inteiro. A pesquisa é importante por conta do poder de fogo das médias. No Brasil, elas empregam 40% da força de trabalho.

Anac autoriza Gol a voar para o Chile

Anac autoriza Gol a voar para o Chile
Esse é o sétimo trecho internacional da companhia. Também há interesse em aproveitar os horários de vôos abandonados pela Varig, no mercado doméstico

Dando seqüência à estratégia de reforçar sua participação na América do Sul, a Gol Linhas Aéreas passará a operar, também, para Santiago do Chile. A autorização para 21 vôos semanais foi confirmada nesta quarta-feira (26/4) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A companhia aérea, porém, não soube informar quando os vôos serão inaugurados.

A empresa divulgou que, para este trecho, será utilizada a aeronave Boeing 737-800, com capacidade para 177 pessoas. "Com uma economia forte e registrando alta de crescimento, o Chile é um destino estratégico para a integração econômica da América do Sul", diz Tarcísio Gargioni, vice-presidente de marketing e serviços. Com isso, o Chile passa a ser o sétimo destino internacional da Gol. O Peru deve ser o próximo.

A companhia aérea também está interessada em ampliar o número de vôos já em andamento em território nacional. Nesta semana, durante uma conferência com analistas de mercado, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, disse que a empresa está pleiteando novos ‘slots’ (horários de vôo), inclusive os que vêm sendo abandonados pela Varig.

"Estamos sempre pleiteando slots disponíveis. Enquanto houver usuários disponíveis, nós vamos pedir autorização à Anac", disse Constantino.

Apesar da alta do petróleo, que fez aumentar os custos com combustíveis da Gol em 7,9%, a empresa fechou o primeiro trimestre do ano com lucro recorde: 160,6 milhões de reais. O número representa um crescimento de 43% sobre o resultado do primeiro trimestre de 2005.\

Credores da Varig vão analisar proposta de Toscano na terça

Credores da Varig vão analisar proposta de Toscano na terça
O consultor Jaime Toscano, que representa um grupo de investidores ainda não identificados, fez uma proposta de 1,8 bilhão de dólares pela Varig. Credores avaliam na próxima semana

Os credores da Varig receberam, nesta quarta-feira (26/4), uma proposta oficial de compra da companhia feita pelo consultor Jaime Toscano, que representa um grupo – ainda não identificado – de investidores interessados na companhia aérea. Eles ofereceram pagar 1,8 bilhão de dólares pela companhia aérea. Os detalhes da proposta serão analisados em assembléia, marcada para a próxima terça-feira (2/5).

Além da Varig, a oferta prevê a aquisição da Rio Sul e Nordeste, que também fazem parte do grupo. A proposta inclui a emissão de debêntures conversíveis em ações das três companhias, que funcionariam como garantias para o financiamento a ser aportado, além dos ativos.

Caso os credores aprovem a proposta, serão feitos aportes de recursos para capital de giro em até 30 dias após a assinatura do memorando de entendimento, no valor de 500 milhões de dólares, além de 1,390 bilhão, divididos em três parcelas para pagamento aos credores e funcionários da Varig. Uma auditoria nas empresas será feita em paralelo à injeção de recursos.

Após a auditoria ("due dilligence"), que deverá ocorrer no prazo máximo de 180 dias, os investidores poderão fazer a opção para assumirem o controle da Varig, Rio Sul e Nordeste. Em caso negativo, os recursos aportados até então permanecerão como financiamento às empresas. O projeto estabelece, ainda, que enquanto durar o financiamento, previsto para 15 anos, essas três empresas serão administradas em regime de co-gestão.

Com informações da Agência Brasil.

Itaú fecha a compra do BankBoston e empata com o Bradesco

O banco das famílias Setubal e Villella vai absorver os 300 000 clientes individuais e corporativos do BankBoston, controlado pelo Bank of America


Por Cristiane Correa e Cláudio Gradilone
EXAME

O banco Itaú concretizou a aquisição de todas as operações do Bank of America no Brasil, com opções para assumir os negócios do banco no Chile e no Uruguai. Isso significa que o banco das famílias Setubal e Villella vai absorver os 300 000 clientes individuais e corporativos, as 66 agências e os 22 bilhões de reais em ativos do BankBoston, controlado pelo Bank of America.

De acordo com os números oficiais do Banco Central, a soma de Itaú e Bankboston deverá fazer o banco brasileiro igualar-se em ativos ao arqui-rival Bradesco. De acordo com critérios aceitos pelos analistas de mercado, que consideram não apenas os ativos bancários mas também as reservas técnicas de seguros, previdência e capitalização, o Bradesco ainda manterá uma folgada margem de mais de 20 bilhões de reais sobre o Itaú. O banco das famílias Setubal e Villella vai superar o bancão de Osasco em áreas como administração de fundos. Itaú & BankBoston vão tornar-se o maior gestor privado de fundos do Brasil, perdendo apenas para o Banco do Brasil.

Itaú e BankBoston não comentam o assunto. De acordo com fontes próximas à transação, o valor da compra deverá ser pouco menos de 3 bilhões de dólares, e o pagamento será feito integralmente em ações preferenciais do Itaú. Com a transação, o Bank of America terá cerca de 7% do capital do Itaú e direito a indicar um membro do Conselho de Administração do Banco.

Merrill Lynch e Credit Suisse assessoraram o Itaú na compra . Nos últimos dias da negociação, outros bancos tentaram participar do negócio. Segundo executivos próximos à negociação, o Bradesco teria buscado a assessoria do Goldman Sachs para tentar forçar um leilão.

O Itaú deverá aproveitar os bons relacionamentos do BankBoston com empresas de grande porte e com pessoas físicas de alta renda, segmentos em que o banco brasileiro é menos dominante que seus concorrentes.

quinta-feira, abril 27

Viajar em pé em avião ???


WASHINGTON (ANSA) - Os fabricantes de aviões oferecerão às empresas
aéreas novos aparelhos para que os passageiros da classe econômica
viajem de pé, o que permitirá às empresas vender mais passagens por
vôo.

Se a proposta render frutos, as poltronas serão substituídas parcial
ou totalmente por apoios verticais com cinto de segurança, um pequeno
apoio para as costas e outro para a cabeça. Estes sustentadores
verticais ocuparão 62 cm, contra os 77,5 cm dos assentos atuais da
classe econômica.

Segundo o jornal The New York Times a Airbus será a primeira
companhia a oferecer lugares para viagens de pé. Cada vôo de um
Airbus 380 poderá, com as mudanças, aumentar de 500 para 853
passageiros por vôo na classe econômica.

Apesar do desconforto que pode ser viajar de avião em pé, não há
nenhum impedimento legal para que as companhias aéreas norte-
americanas ofereçam este tipo de serviço, desde que as condições de
segurança estejam garantidas.

UOL ùltimas notícias - 25/04/2006 - 15h55

terça-feira, abril 25

Para empresas, economia está "morna"


Fonte : Folha de São Paulo


A economia brasileira está em ritmo morno do início do ano até agora, segundo avaliação de representantes da indústria e do comércio consultados pela Folha.

Isso quer dizer que, de janeiro até abril, as vendas das empresas estão maiores, quando comparadas com as de igual período do ano passado. Mas o crescimento é considerado pífio por eles -da ordem de 2% a 3%.

Levantamento com 411 indústrias paulistas que acaba de ser concluído pelo Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) mostra que, para a maioria das empresas, o primeiro trimestre deste ano foi igual ou melhor do que igual período do ano passado.

Quando divididas entre empresas pequenas, médias e grandes, segundo o levantamento do Ciesp, as grandes tiveram desempenho mais positivo do que as médias e as pequenas.

Do grupo das grandes (empregam mais de 500 pessoas), 74% informaram que, no primeiro trimestre deste ano, os negócios foram iguais ou melhores do que os de igual período de 2005. No caso das médias (com 100 a 499 empregados), esse percentual cai para 59% e, das pequenas (com até 99 funcionários), para 54%.

"O levantamento mostra que o ritmo de atividade é positivo para a maioria das empresas e mais positivo ainda para as grandes, que sofrem menos com os juros altos e com o acesso ao financiamento. Mas o crescimento nos negócios não é nada extraordinário", afirma Claudio Vaz, presidente do Ciesp. As empresas falam em crescimento de 2% a 3%, segundo informa.

Brasil pode superar Índia e China, diz economista


Fonte : Notícias Terra

O economista indiano Vinod Thomas é otimista em relação ao crescimento do Brasil. No médio prazo, ele acredita que a economia brasileira pode superar a da Índia e a da China. Segundo Thomas, a solidez das instituições, os recursos naturais e a população empreendedora fazem do Brasil um País extremamente competitivo.

Vinod Thomas, que morou em Brasília por cinco anos, quando exerceu o cargo de diretor do Banco Mundial para o Brasil, é autor do livro "O Brasil Visto por Dentro". Doutor em economia pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, Thomas acredita que o Brasil pode se tornar a próxima estrela entre os países emergentes nos próximos cinco anos, atingindo uma taxa de crescimento anual em torno de 6% a 8%.

"As possibilidades do Brasil são até melhores que as da China e as da Índia, a médio prazo", disse ele em entrevista à revista Veja. Segundo ele, para continuarem seus ciclos de crescimento, os dois países asiáticos terão de fazer grandes mudanças em algumas áreas. Na China, essas mudanças estão relacionadas à implantação de um regime mais democrático. Na Índia, país que tem 250 milhões de pobres, o desafio é o de promover a inclusão social.

Para crescer, na opinião do economista, o Brasil precisa resolver a questão fiscal do governo, melhorar a qualidade dos gastos públicos e investimentos, otimizar a utilização dos gastos em educação e saúde e formular uma política de exploração de recursos naturais de forma sustentável.

quarta-feira, abril 19

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Boris Casoy pede o impeachment de Lula


Em artigo arrasador, na Folha de São Paulo, o jornalista Boris Casoy pede o impeachment de Lula. Vale a pena ler, reproduzir e enviar para o maior número de pessoas. Vale a pena traduzir e remeter para blogs, sites e jornais do exterior. Junto com o artigo de Miriam Leitão, publicado em O Globo na semana passada (sob o título "Inaceitável") o texto de Casoy representa a manifestação indignada da sociedade brasileira aos desmandos de um governo sem legitimidade, que deixou de ser uma instância pública para se transformar no aparelho de um grupo privado que se comporta como uma gangue política.
Folha de S. Paulo

É uma vergonha!
Boris Casoy

Jamais o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um governo. Quem se der ao trabalho de esmiuçar a história do país certamente constatará que nada semelhante havia ocorrido até a gestão do atual ocupante do Palácio do Planalto. Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e de incompetência. Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável.



Não se trata de um ou de alguns focos de corrupção. Vai muito além. Exibe notável desprezo pelas liberdades e pela democracia. Manipula a máquina administrativa a seu bel-prazer, de modo a colocar o Estado a favor de sua inesgotável sanha de poder. Um exemplo mais recente é a ação grotesca contra um simples caseiro, transformado em investigado por dizer a verdade depois de ser submetido a uma ação de provocar náuseas em qualquer stalinista.

Não se investiga o ministro Palocci, acusado de freqüentar um bunker destinado a operar negócios escusos em Brasília e de ter mentido a respeito ao Congresso. Tenta-se, a qualquer preço, desqualificar a testemunha para encobrir o óbvio. E o desespero da empreitada conduziu a uma canhestra operação que agora o governo pretende encobrir, inclusive intimidando o caseiro.

Do presidente da República, sob a escusa pueril de dever muito a Palocci (talvez pela conquista do troféu dos juros mais altos do mundo e pelo crescimento ridículo do PIB), só se ouve a defesa pífia dos que não conseguem dissimular a culpa. A única providência das autoridades federais foi um simulacro de investigação, com a cumplicidade da Caixa Econômica Federal. Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um processo de impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil.

O argumento para não afastar Lula, de que sua gestão vive os últimos meses, é um auto-engano! A proximidade das eleições faz com que o governo use e abuse ainda mais do poder. Desde o início, este governo é envolvido na compra de consciências, na lubrificação da alma de órg ãos de comunicação por meio de gigantescas verbas publicitárias e de perseguir os que lhe negam aplauso.

Outro argumento usado para não afastar Luiz Inácio Lula da Silva é a sua biografia, a saga do trabalhador, do sindicalista que chegou a presidente. Ora, aquele metalúrgico já não existe há muito tempo. Sua legenda enferrujou. Foi tragado por sua verdadeira figura, submetido a uma metamorfose às avessas.

As razões legais para o processo de impeachment gritam no artigo 85 da Constituição, que versa sobre os crimes de responsabilidade do presidente. Basta ler os seguintes motivos constantes da Carta Magna para que o Congresso promova o processo de impeachment de Lula: atentar contra o livre exercício do Poder Legislativo, contra o livre exercício dos direitos individuais ou contra a probidade da administração. Seguem alguns exemplos ilustrativos.

No "mensalão", fato que Lula tentou transformar em um pecadilho cultural da política brasileira, reside um grave atentado contra o livre funcionamento do Congresso Nacional. A compra de consciências não só interferiu na vida do Poder Legislativo como também demonstrou a disposição petista de romper a barreira entre a democracia e o autoritarismo, utilizando a máxima de que os fins justificam os meios.

Jamais as instituições bancárias estatais foram tão agredidas. O Banco do Brasil teve seu dinheiro colocado a serviço de interesse escusos; a Caixa Econômica Federal também, demonstrando que o sigilo bancário de seus depositantes foi posto à mercê da pilantragem política.

No escândalo dos Correios, mais que corrupção, foi posto a nu, além do assalto aos cofres públicos, um cuidadosamente urdido esquema de satrapias destinado a alimentar as necessidades pecuniárias de participantes da mesma viagem. Como costuma acontecer nesses casos, o escândalo veio à tona na divisão do botim.

Causa perplexidade, também, a maneira cínica com que o governo tenta se defender, usando todos os truques jurídicos para criar uma carapaça que evite investigações de suspeitas gravíssimas em torno do presidente do Sebrae, o generoso Paulo O kamotto, pródigo em cobrir gastos do amigo Lula - sem que ele saiba. Aliás, ele nunca sabe de nada...

Lula passará à história, além de tudo, como alguém que procurou amordaçar a imprensa com a tentativa da criação de um orwelliano "conselho" nacional de jornalismo e com uma legislação para o audiovisual, que tentou calar o Ministério Público pela Lei da Mordaça e que protagonizou uma pueril tentativa de expulsar do país um correspondente estrangeiro que lhe havia agredido a honra.

Neste momento grave, o Congresso Nacional não pode abdicar de suas responsabilidades, sob o perigo de passar à história como cúmplice do comprometimento irreversível do futuro do país. As determinantes legais invocadas para o processo de impeachment encontram, todas elas, respaldo nos fatos.

Mas, infelizmente, na Constituição brasileira falta uma razão que bem melhor poderia resumir o que estamos assistindo: Lula seria o primeiro presidente a sofrer impeachment não apenas pela prática de crimes de responsabilidade mas também pelo ímpar conjunto de sua obra.

Boris Casoy, 65, é jornalista. Foi editor-responsável da Folha de 1974 a 76 e de 1977 a 84. Na televisão, foi âncora do TJ Brasil (SBT) e do Jornal da Record (Rede Record).