Atualidades MG-A

Informativo da Monteiro&Guimarães Associados Soluções Empresariais

terça-feira, setembro 26

Programação

Programação do 1o. Seminário Industrial em Guaratinguetá

1º SEMINÁRIO INDUSTRIAL EM GUARATINGUETÁ

1o. Seminário Industrial em Guaratinguetá 1a. Feira das Indústrias de Guaratinguetá

Aqui você vai conhecer o 1º SEMINÁRIO INDUSTRIAL EM GUARATINGUETÁ, evento que reunirá, em seus três dias de atividades, profissionais, estudantes e colaboradores de diversas áreas da indústria do Vale do Paraíba, que irão assistir as palestras com temas de alto interesse para o setor.

É esperado um grande público de toda a região do Vale Histórico, que poderá visitar a 1ª FEIRA DAS INDÚSTRIAS DE GUARATINGUETÁ, entre eles estudantes do ensino público e privado, desde a 8ª. Série até o Ensino Superior, alunos de Escolas Técnicas, professores, profissionais de setores envolvidos em prestação de serviços à indústria, empreendedores em busca de novas opções, investidores, profissionais e estudantes da área de meio ambiente, reciclagem, consultores, treinadores, jovens em busca de oportunidade profissional e profissionais em busca de novos desafios, além do público interessado.

Formato

Serão três dias de intensas trocas profissionais, de aprendizagem teórica e prática, além da oportunidade de interação dos participantes com profissionais altamente gabaritados do setor, além de dirigentes de organizações voltadas para a defesa dos interesses da indústria no âmbito municipal, estadual e nacional.

O evento contará com 9 grandes palestras de alto interesse, além da Edição Inaugural da FEIRA DAS INDÚSTRIAS DE GUARATINGUETÁ, composta por empresas da região, que estarão “abrindo as portas” aos visitantes através de seus stands.

Eventos Paralelos

A RODADA DE EMPREGOS está sendo criada em uma área exclusiva para o recebimento de currículos de potenciais candidatos, que serão encaminhados às empresas participantes do evento sem qualquer custo adicional.

Organização do Evento

Com organização da MBA – Soluções Empresariais e apoio da FIESP, através do seu Departamento de Ação Regional Taubaté e de várias outras empresas e entidades, o evento acontecerá em um dos mais belos recantos do Vale do Paraíba – o Golf Club&Resort Club dos 500, em Guaratinguetá, às margens da Rodovia Presidente Dutra, e certamente terá seu sucesso garantido pela alta qualidade dos palestrantes e participantes, bem como pela temática, que atende à demanda crítica de informações e contatos para o fortalecimento das empresas da região.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

MBA Soluções Empresariais
Rua Ana Marcondes de Moura 61
Vila Paraíba - Guaratinguetá - SP
Tel.: (12) 3125 9359
monteiroebarbosa@gmail.com

www.monteiroebarbosa.com.br











Operações de crédito atingem 32,8% do PIB em ago...

Operações de crédito atingem 32,8% do PIB em agosto
| 25.09.2006
Participação na geração de riquezas cresceu três pontos percentuais nos últimos 12 meses


EXAME

As operações de crédito do sistema financeiro atingiram, em agosto, 674,3 bilhões de reais. O valor representa 32,8% do Produto Interno Bruto (PIB), o que indica uma expansão de três pontos percentuais sobre o mesmo mês do ano passado, quando a fatia do crédito correspondeu a 29,8% do PIB. De acordo com o Banco Central (BC), a expansão decorreu sobretudo do crescimento contínuo dos empréstimos a pessoas físicas com recursos livres.

As operações com recursos direcionados – aquelas em que os bancos são obrigados a emprestar um determinado percentual de seu capital a alguns setores, como habitação e crédito rural – somaram 214,8 bilhões de reais em agosto. O valor equivale a um aumento de 0,2% ante julho e de 14,7% sobre agosto do ano passado.

Já as operações com recursos livres representaram a maior parcela das operações – 68,1% do total – e totalizaram 459,5 bilhões de reais. A cifra corresponde a uma alta de 1,1% sobre julho e de 24% nos últimos 12 meses. O principal indutor do crescimento foi a expansão do crédito a pessoas físicas, que somou 223,2 bilhões de reais. Já as operações contratadas com pessoas físicas recuaram 0,1% no mês, devido principalmente à queda dos financiamentos lastreados em moeda estrangeira.

A taxa média de juros prosseguiu a trajetória de queda iniciada em março deste ano. Em agosto, a taxa referencial ficou em 41,8% ao ano, o que representou um recuo de 0,4 ponto percentual ante julho. O custo médio dos financiamentos para pessoas físicas recuou 0,4 ponto percentual também, para 53,9%. De acordo com o BC, trata-se do menor valor da série histórica. A taxa média para as pessoas jurídicas ficou em 27,9%, também com queda de 0,4 ponto sobre julho. É a menor taxa desde outubro de 2002.

A inadimplência, considerando atrasos superiores a 90 dias, apresentou alta de 0,2 ponto percentual e fechou agosto em 5%. A inadimplência das pessoas físicas ficou em 7,6%, e a das pessoas jurídicas, em 2,5%.

Agenda Geral: saem dados de spread e juros bancá...

Agenda Geral: saem dados de spread e juros bancários
Agencia Estado

O Banco Central apresenta os dados de spread e juros bancários de agosto e as operações de crédito do sistema financeiro.

Confira outros destaques do dia:

BC/Focus - O Banco Central divulga, a partir das 8h30, os resultados do relatório semanal Focus, com as projeções do mercado para os principais indicadores da economia.

Balança Comercial - O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) revela os números da balança comercial brasileira relativos à semana de 18 a 22 de setembro.

FGV/IPC-S - A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulga, às 8h, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de até 22 de setembro. Às 11h, a FGV concede coletiva de imprensa para falar sobre o indicador, em sua sede no Rio.

Sindicalistas/Fiesp - Representantes dos 52 sindicatos de trabalhadores metalúrgicos no Estado de São Paulo, filiados à Força Sindical, entregam, às 11 horas, na Fiesp, a pauta de reivindicações salariais da categoria. A pauta é encabeçada pelo reajuste salarial de 10% e piso salarial de R$ 800. Em seguida, 11h30, também na Fiesp, os trabalhadores entregarão a pauta aos representantes do Grupo 9 (máquinas, eletroeletrônicos, esquadrias). Também foi agendada para às 10h a entrega ao Grupo 3 (autopeças), na sede do Sindipeças.

Trabalho/Rais - O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, vai divulgar hoje, em horário ainda não definido, a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2005. É uma espécie de diagnóstico, com base em informações passadas pelas empresas, do comportamento do mercado de trabalho formal no ano passado.

Mantega/SP - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reúne às 10h, na sede regional da Caixa, em São Paulo, com representantes do Sindicato da Micro e Pequena Indústria. À noite, juntamente com o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, Mantega participa, às 19h, da entrega do Prêmio Balanço Anual 2006 - Gazeta Mercantil no Caesar Park.

Lula/RS - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita, às 15h20, o Centro de Excelência de Tecnologia Avançada, em Porto Alegre, e, às 18h30, a Usina Termelétrica Presidente Médici, no município gaúcho de Candiota.

Eleições/Alckmin - A coligação PSDB/PFL realiza, a partir das 18h, no Clube Espéria, em São Paulo, o ato "Por Um Brasil Decente", em apoio à candidatura do tucano Geraldo Alckmin à Presidência. Segundo os organizadores, estarão presentes políticos de todo o Brasil, entre eles Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Aécio Neves, Tasso Jereissati, Sérgio Guerra, Jorge Bornhausen, Lúcia Vânia e César Maia.

Eleições/Heloísa - A candidata do P-SOL à Presidência da República, senadora Heloísa Helena, será entrevistada, às 18h, no "Jornal da Record", da Rede Record de Televisão.

Eleições/Quércia - O candidato do PMDB ao governo paulista, Orestes Quércia, participa do Fórum de Debates da Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil (ADVB), às 12h, no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo.

Miséria cai, mas ainda atinge quase 23% dos bras...

Miséria cai, mas ainda atinge quase 23% dos brasileiros
Pesquisa da FGV mostra que ampliação de vagas no mercado de trabalho motivou redução da pobreza


EXAME

A miséria entre os brasileiros caiu de 28,2% da população em 2003 para 22,7% em 2005, mostrou pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22/9) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com o estudo, realizado com base na Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é a maior queda no nível de pobreza no Brasil dos últimos dez anos.

A redução da miséria foi motivada, segundo o coordenador da pesquisa, Marcelo Néri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, por fatores como a retomada da oferta de empregos, programas de distribuição de renda e aumento nos gastos previdenciários. Néri afirma ainda que a queda é equivalente à que ocorreu na época do Plano Real. "Se a gente olhar desde 1993, a miséria brasileira cai de 35% para 28%, com o real. Depois passa por um período de estagnação, e de 2003 para cá ela cai de 28% para 22%, uma redução bastante expressiva", afirma o pesquisador.

Ainda de acordo com o estudo, a miséria nas metrópoles também caiu entre 2003 e 2005, de 22% para 16% da população, "o que mostra uma certa reversão da crise metropolitana que está associada a piores indicadores de violência e de desemprego", segundo Néri.

Acredite: já tivemos nosso campo de concentração...

Acredite: já tivemos nosso campo de concentração


Os livros que abordam a história de Ribeirão Preto não trazem uma única linha sobre o assunto, mas a cidade já teve um campo de concentração para prisioneiros de guerra. Um número indeterminado de italianos e pelo menos cinqüenta alemães ficaram confinados nesse campo de concentração, como mostra a notícia publicada na página 6 da edição de
A Cidade do dia 28 de janeiro de 1943:
“Cincoenta alemães chegaram ontem a esta cidade, sendo internados em Monte Alegre
Procedentes de São Paulo, chegaram ontem a esta cidade, devendo ser internados no campo de concentração de Monte Alegre, neste município, cincoenta cidadãos de nacionalidade alemã. Os italianos, que ali se encontram, serão transferidos para outro ponto do país, devendo, antes, seguir para a Capital da República.”

Destino
A história dos alemães confinados em Ribeirão Preto começa em 21 de julho de 1939. Nessa data, parte de um porto de Hamburgo o luxuoso transatlântico
Windhuk, levando 250 tripulantes e mais de 400 passageiros – casais em lua-de-mel, comerciantes de ouro e diamantes, turistas interessados em participar de safáris.
O destino é a África do Sul e a viagem deveria durar dois meses. Mas muitos dos tripulantes nunca mais voltaram à terra natal, a Alemanha.
O navio já fazia a viagem de volta, no início de setembro, quando, na Cidade do Cabo, na África do Sul, chega a notícia: havia sido deflagrada a guerra na Europa. No dia 1° o Exército de Hitler invadira a Polônia e dois dias depois França e Grã-Bretanha declaravam guerra à Alemanha. O comandante avisa: os passageiros podiam decidir se desembarcavam ou não; não se garantia a chegada no próximo porto, já que o navio encontrava-se em águas territoriais britânicas. A maior parte dos passageiros desembarca. O Windhuk, sob o risco de ser apresado ou afundado por navios inimigos, segue até o porto de Lobito, em Angola, então colônia portuguesa (Portugal mantinha-se neutra no conflito), e lá permanece 78 dias.
Numa noite, em segredo, o Windhuk parte rumo à Argentina, sendo perseguido pela Marinha britânica. O combustível, porém, não é suficiente, e em 7 de dezembro de 1939 o navio chega ao porto de Santos.
Começam, então, três anos de verdadeiras férias para os tripulantes alemães. Subvencionados pelo consulado alemão, vivem sem outras preocupações, curtindo o que o destino lhes havia reservado – as praias de Santos, em vez da carnificina que ocorria no território europeu. Se tivessem retornado da viagem, com certeza todos eles, jovens, teriam sido engajados pelo Exército de Hitler.

Fim de festa
Mas as férias terminam em 31 de agosto de 1943, quando o governo de Getúlio Vargas põe fim à neutralidade e declara guerra à Alemanha, após o afundamento de vários navios mercantis brasileiros por submarinos do Eixo (Alemanha/Itália/Japão). Os tripulantes do Windhuk, apesar de civis, são amontoados em caminhões e levados para um centro de imigração, em São Paulo. Após alguns meses, são distribuídos pelos cinco campos de concentração criados pelo governo brasileiro no interior paulista: Guaratinguetá, Bauru, Pirassununga, Pindamonhangaba e Ribeirão Preto.
Eram, na verdade, fazendas-prisões. O campo de concentração de Guaratinguetá é hoje a Escola de Sargentos da Aeronáutica. O de Pindamonhangaba transformou-se na Estação Experimental de Zootecnia. E o campo de concentração de Ribeirão Preto, instalado na Escola Prática de Agricultura, na fazenda Monte Alegre, é hoje o campus da Universidade de São Paulo.

WINDHUK
Navio de luxo foi comprado pelos EUA

O Windhuk foi lançado ao mar em 15 de outubro de 1936, como o mais luxuoso navio de passageiros da Deutsche Afrika Linien. Tinha 176 metros de cumprimento, 22 m de largura e deslocava até 16.662 toneladas. O nome homenageia a capital da Namíbia, colônia alemã até a I Guerra Mundial – e que, na década de 30, pertencia à África do Sul, integrante do império britânico.
Quando partiu do porto de Hamburgo, naquele julho de 1939, o Windhuk iniciava sua décima terceira viagem. Nunca mais, porém, retornou ao país em que foi construído, a Alemanha. Apreendido pelo governo brasileiro, acabou vendido aos Estados Unidos por cinco milhões de dólares. Rebatizado de USS LeJeune, serviu como navio de transporte de tropas, na II Guerra Mundial e nas guerras da Coréia e do Vietnã.
Quanto aos mais de 200 tripulantes, foram libertados quando acabou a guerra, sem sequer um pedido de desculpas do governo brasileiro – afinal, o Windhuk não era um navio de guerra e todos eles eram civis. Apesar dos três anos confinados, a grande maioria permaneceu no Brasil. As notícias que vinham da arrasada e derrotada Alemanha não estimulavam o retorno.
Durante muitos anos, os alemães se reuniam, todo dia 7 de dezembro, data da chegada no Brasil, num restaurante alemão localizado no bairro paulistano de Moema, fundado, em 1948, por um ex-tripulante – e batizado, naturalmente, de Windhuk.

TESTEMUNHA
Antenor cortou o cabelo dos prisioneiros

A Cidade localizou uma testemunha ocular do campo de concentração de Ribeirão Preto. Antenor Trujillo, 79 anos de idade, há 64 anos trabalhando como barbeiro e cabeleireiro, tinha quinze anos no início de 1943 e era funcionário do Salão Aurora, anexo ao Hotel Aurora, na avenida Jerônimo Gonçalves.
-Desde os 13 anos trabalhava em salões de barbeiro. O dono do Aurora era o Antonio de Morais e o oficial barbeiro era o Primo Fabbris. Um funcionário da Escola Prática de Agricultura, que era nosso cliente, nos contratou para cortar o cabelo dos alemães. Fomos lá eu e o Primo. Lembro que era um prédio térreo, à esquerda de quem entra na fazenda Monte Alegre pela via do Café. Tinha soldados com fuzis na porta, mas não parecia uma prisão, não. Num salão grande havia camas espalhadas, era como um dormitório coletivo, uma espécie de alojamento. Os alemães, todos fortes e loiros, estavam bem à vontade, de shorts e camiseta, não pareciam revoltados com a situação deles. E não pareciam prisioneiros de guerra, recorda Antenor Trujillo.
A estada dos alemães no improvisado “campo de concentração” na fazenda Monte Alegre parece ter durado apenas alguns meses. Pesquisadores que se debruçaram sobre a história do navio Windhuk registram que o campo de concentração de Pindamonhangaba manteve confinados até o final da guerra 244 alemães – número que bate com a tripulação total (seis fugiram de barco quando o navio estava retido no porto de Angola).
Mas, ainda que tenham passado pouco tempo em Ribeirão Preto, pelo menos um alemão foi conquistado pelo afamado chope do Pinguim. Quem recorda o episódio é Antenor Trujillo:
-Às vezes os alemães vinham à cidade, para tratamento médico ou odontológico. Lembro de tê-los visto andando, sempre acompanhados de um soldado, pela região central.
Um dia um alemão convidou o soldado que o escoltava para tomar um chope no Pinguim, parece que ele tinha ouvido falar do chope da Antarctica. E o soldado topou. Lá se foram os dois beber no Pinguim.
Mas para azar deles um repórter do jornal A Tarde viu os dois lá e no dia seguinte publicou um violento texto, criticando o fato de um prisioneiro beber chope acompanhado do soldado que o vigiava.

Questão na prova final do Colégio Objetivo-SP, T...

Questão na prova final do Colégio Objetivo-SP, Terceiro Ano (real, não é piada):



Questão: “Faça uma análise sobre a importância do Vale do Paraíba.”



Resposta de um aluno: (Sic) “O Vale do Paraíba é de suma importância, pois não podemos discriminar esses importantes cidadãos. Já que existem o Vale-Transporte e o Vale do Idoso, por que não existir também o Vale do Paraíba? Além disso, sabemos que os Paraíbas, de um modo geral, trabalham em obras ou portarias de edifícios e ganham pouco. Então, o dinheiro que entra no meio do mês (que é o vale) é muito importante para ele equilibrar sua economia familiar.”

Taubaté atinge 271 660 habitantes

Taubaté atinge 271 660 habitantes

A cidade de Taubaté já soma 271 660 habitantes

A cidade de Taubaté já soma 271 660 habitantes, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados na última quinta-feira, 31. O município é o segundo mais populoso do Vale do Paraíba, atrás de São José dos Campos, que atingiu a marca de 610 965 habitantes.

Em 2000, último censo realizado pelo IBGE, o município de Taubaté registrava 244 165 habitantes. No ano passado, a estatística da população residente da cidade foi 267 471 pessoas.

Jacareí aparece como a terceira cidade mais populosa da região, com 211 559, seguida por Pindamonhangaba, com 143 737 habitantes e Guaratinguetá, com 113 012.

A divulgação realizada pelo IBGE é feita anualmente e obedece à Lei complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, bem como ao artigo 102 da Lei nº 8443, de 16 de julho de 1992.

O Brasil continua com 14 municípios acima de um milhão de habitantes. Em 2006, porém, o país passou a ter 36 municípios com mais de 500 mil habitantes. A cidade de São Paulo ultrapassou a marca dos 11 milhões de habitantes e lidera o ranking. O país tem 5.564 municípios.

Teles têm 273 mil ações judiciais contra assinat...

Teles têm 273 mil ações judiciais contra assinatura e pulso
Valor Econômico
04/09/2006 11:40

* Enviar para um amigo
* Imprimir

SÃO PAULO - As três concessionárias de telefonia fixa que atuam no país - Brasil Telecom, Telefônica e Telemar - contabilizam juntas aproximadamente 350 mil processos judiciais cíveis no Judiciário brasileiro. Dessas, 78% - ou cerca de 273 mil - têm como assunto o questionamento da cobrança da assinatura básica ou a exigência de discriminação dos pulsos telefônicos mesmo em ligações locais. O levantamento foi feito pelo secretário geral da Telefônica, Gustavo Fleichman. Somente a espanhola é ré em 139.258 processos na área civil - excluindo ações trabalhistas, por exemplo -, dos quais 113.949 (82%) tratam da assinatura básica.

A maior parte do total de ações, 77% ou 270 mil, correm nos juizados especiais. Dessas, 75 mil são contra a Brasil Telecom e, pelas contas do executivo, se fossem eliminados esses dois assuntos, sobrariam apenas 10 mil processos que citam a operadora nos juizados. " Nós fizemos um esforço e eliminamos 105 mil processos em quatro meses, caindo para 35 mil no fim de 2002, quando começaram a aparecer essas ações. No fim de 2004, tínhamos 70 mil ações somente exigindo o detalhamento dos pulsos telefônicos " , disse Fleichman no seminário " Estabilidade Econômica e o Judiciário " , realizado pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro, apontando o exemplo como um caso de rompimento de contratos que afasta investimentos de estrangeiros no Brasil.

Para complicar ainda mais a situação das operadoras que estão em muitos Estados, cada tribunal tem uma posição a respeito dos assuntos: " O de Santa Catarina é contra a cobrança, já o de São Paulo é favorável " , diz. " Mas não em Guaratinguetá (no Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo), onde há uma turma recursal que entende que não é devida a cobrança da assinatura básica " , disse, provocando risos da platéia, numa demonstração da incerteza jurídica em torno do assunto.

Para dar conta dessas duas maiores discussões judiciais, o executivo diz manter hoje uma equipe de 99 profissionais apenas para administrar esse contencioso. E as projeções são ainda mais assustadoras. O executivo estima que, apenas com a greve de 2004 do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), estejam acumulados 160 mil processos nos quais a Telefônica ainda não foi sequer citada.

Com esses números, o Brasil foi o que concentrou em 2005 o maior percentual de gastos judiciais da Telefônica entre todos os 19 países em que ela atua: 45,6%, contra 34% da Telefônica na Espanha, na terceira colocação do ranking. No primeiro semestre de 2006, a relação se inverteu, com 45,24% dos gastos judiciais localizados no país-sede da companhia e o Brasil em terceiro lugar, responsável por 34,24% dos custos. Mas os números chamam ainda muita atenção se considerado que são apenas dois assuntos entre os 2.063 temas da pauta mundial de processos envolvendo a Telefônica.

Nas demonstrações financeiras de junho desse ano, as provisões com processos cíveis nas empresas de telefonia fixa somam mais de R$ 500 milhões: R$ 296,465 milhões da Brasil Telecom e R$ 164,201 milhões da Telefônica - sendo R$ 38,361 milhões apenas em ações distribuídas entre abril e junho - e R$ 75,134 milhões da Telemar em ações que correm nos juizados. A empresa ainda tem provisionados R$ 196,289 milhões classificados como " demais ações " .

(Felipe Frisch | Valor Econômico)

Embraer entrega primeiro maior avião fabricado n...

Embraer entrega primeiro maior avião fabricado no Brasil


Fonte : O Estado de São Paulo


O primeiro maior avião já fabricado no Brasil, pela Embraer, foi entregue nesta sexta-feira em São José dos Campos, sede da empresa, para a companhia aérea britânica Flybe. Foi o primeiro de uma compra de 14 aeronaves, avaliada em US$470 milhões. Há outras 12 opções de compra, que se forem confirmadas, podem elevar os negócios a cerca de US$900 milhões.

Apostando em vôos regionais de baixas tarifas a Flybe atua em 9 países e tem 39 aviões operando em 125 rotas. Como a extensão média das rotas é de 483 quilômetros a Flybe investiu em aviões de 80 a 120 lugares. 'Este avião é fabuloso e vai nos ajudar a oferecer baixas tarifas com alta qualidade em nossas rotas regionais dentro do Reino Unido e em rotas curtas internacionais. O avião também vem ao encontro do nosso declarado objetivo que é o de operar dois tipos de aeronave à medida em que aposentamos os BAe 146', considerou o presidente da Flybe, Jim French. Entre 2006 e 2007 a empresa espera ter transportado mais de seis milhões de passageiros e tem um faturamento previsto para superar 350 milhões de euros. O Embraer 195 entregue nesta sexta tem 118 lugares.

Além das negociações com a Flybe a Embraer confirmou que outras 22 aeronaves do modelo 195 foram encomendadas por empresas dos Estados Unidos, Suíça e Jordânia. 'Nos próximos dez anos cerca de três mil aviões deste tamanho devem ser vendidos no mundo e a Embraer quer uma parte significativa', disse, otimista, o presidente da Embraer, Maurício Botelho, que fica no cargo até março do ano que vem, transferindo depois a presidência para o atual vice-presidente Frederico Fleury Curado. 'A nossa marca hoje é mundial.'.

Apesar das encomenda feita pelo grupo chinês HNA à Embraer nesta semana de 100 aviões jatos regionais, modelos EJR 145 e Embraer 190,.não haverá alteração no volume de entregas. 'Mantemos a previsão de entrega que será de 150 aeronaves', afirmou Botelho. Entre os clientes do Emb195 estão a americana Swiss e a mais recente, a companhia árabe Royal Jordanian, que vai lançar a aeronave no Oriente Médio. Cada unidade do 195 custa, em média, US$ 35 milhões.

Ele não comentou as negociações com a Varig. 'Conversar, conversamos com o mundo inteiro', disse, se desvencilhando da pergunta sobre o desenrolar das negociações.

Avião individual é o futuro, prevê Ozires

Avião individual é o futuro, prevê Ozires


Fonte : Gazeta Mercantil


A avião civil e o transporte de passageiros terão crescimento inimagináveis nos próximos anos. Um dos idealizadores da Embraer, ex-ministro e atualmente consultor Ozires Silva prevê que, em um futuro não muito distante, o avião será um meio de transporte individual, assim como acontece atualmente com o automóvel, o telefone celular e o microcomputador. 'O comportamento da sociedade é o mesmo em todas as áreas da economia', afirmou ele, que neste ano comanda celebrações pelo centenário do vôo do 14 Bis.

A aviação civil e o transporte de passageiros movimentam anualmente, segundo Silva, US$ 6 trilhões. De acordo com dados utilizados por ele, cerca de 3 bilhões de pessoas deverão voar neste ano - nesta conta entram passageiros que utilizam o avião mais de uma vez. 'É um mercado fantástico, que só está no começo. A aviação tem um futuro bastante promissor', afirmou.

Para não ficar de fora de 'um gigantesco' mercado, Ozires defende que o Brasil desregulamente a produção para incentivar a competição, não só na indústria. Ele também quer normas mais brandas para as companhias aéreas, que têm 60% dos seus custos controlados por preços administrados pelo governo, como combustível, aeroportos, planos de vôo e tarifas.

Mesmo com o expansão da Embraer e um faturamento no transporte de passageiros só em São Paulo de R$ 30 bilhões anuais, o ex-ministro das Comunicações considera que o Brasil está muito distante dos países desenvolvidos, que também precisam fazer desregulamentações. Um dos principais entraves do setor é a norma, criada em 1944 em Chicago, que estabelece bilateralidade entre os países - vôos distribuídos em cotas iguais entre companhias. 'Não é possível que em um mundo que avança rapidamente, não haja multilateralidade. O ex-ministro defende a criação de incentivos para a produção no Brasil de componentes e peças para aviões, para incentivar vendas e produção interna.