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quinta-feira, agosto 24

Google oficializa serviço de buscas de livros no Brasil

Google oficializa serviço de buscas de livros no Brasil
Por Guilherme Felitti, repórter do IDG Now!
Publicada em 23 de agosto de 2006 às 16h33
Atualizada em 23 de agosto de 2006 às 23h56
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São Paulo - Sem revelar bibliotecas pretendidas, número de obras envolvidas e investimento planejado, Google lança Pesquisa de Livros no Brasil.

O Google inaugurou nesta quarta-feira (23/08) a interface em português do Google Book Search, seu serviço de buscas em livros.

Introduzido um ano e meio após começar a funcionar nos Estados Unidos, o Google Pesquisa de Livros chega ao país envolto no mistério feito pelo buscador quanto ao serviço.

Em encontro com a imprensa nesta quarta-feira (23/08), Marco Marinucci, diretor de desenvolvimento de parcerias estratégicas, afirmou ser "difícil fazer as contas de quantos livros estão em português" e alegou que o buscador tem interesse em bibliotecas nacionais, sem mencionar o nome delas.

Segundo Marinucci, o Google Pesquisa de livros obedecerá ao mesmo modelo empregado nos EUA, em que livros são fornecidos para digitalização após acordo com editoras, com número restrito de páginas reproduzidas e link para a loja online das empresas.

A lista de editoras divulgada pelo Google que participam publicamente do projeto conta com nomes já conhecidos, como Senac, e empresas ainda não anunciadas, como Grupo Planeta, BoiTempo e Grupo Oceano.

No futuro, o serviço deverá contar com atualizações de interface já planejadas para o Books Search, como a integração com o Google Maps para que o usuário encontre livrarias convencionais que vendam a obra.

A inauguração da Pesquisa de Livros não significa, necessariamente, que usuários conseguirão encontrar obras brasileiras apenas a partir desta semana - mesmo quando o serviço contava apenas com interfaces em outras línguas, já era possível encontrar livros online de autores brasileiros, como Machado de Assis.

Em abril, o presidente da Biblioteca Nacional, Muniz Sodré, afirmou que o buscador fez uma proposta informal de 10 milhões de dólares para a digitalização do acervo do órgão, maior da América Latina e sétimo do mundo.

No sentido contrário, o Google esclarece que nunca ofereceu fundos para quaisquer bibliotecas, mas "se oferece em ajudá-las na digitalização de seus trabalhos".

O projeto Book Search, do Google, prentede digitalizar livros de diversas editoras mundiais para que usuários buscam conteúdo interno por seu sistema de buscas, o que motivou amplas críticas de defensores de direitos autorais.

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