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Informativo da Monteiro&Guimarães Associados Soluções Empresariais

sexta-feira, fevereiro 24

Inovação como prioridade nº 1

Fonte : Agência fapesp de Notícias

Inovação tecnológica. Mais do que nunca, essa é a prioridade máxima. Quem reforça a importância agora é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que acaba de aprovar novas políticas para as suas operações de financiamento. Outras novidades são a criação de linhas para apoiar os empreendimentos inovadores e a redução na remuneração média cobrada pelo banco.

As novas prioridades listadas pelo órgão financeiro vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) são: o apoio aos investimentos que promovam a inovação tecnológica; o fortalecimento da infra-estrutura; a competitividade da indústria brasileira de bens de capital; e o desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas.

O anúncio foi feito na terça-feira (14/2) por Guido Mantega, presidente do banco, em reunião da qual participaram os ministros Luiz Fernando Furlan (MDIC) e Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia), no Rio de Janeiro.

De acordo com o BNDES, as políticas operacionais foram definidas com base nas diretrizes estabelecidas pela Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior. Lançada pelo MDIC em março de 2004, trata-se de um plano de ação para aumentar a eficiência da estrutura produtiva, incrementar a capacidade de inovação das empresas brasileiras e expandir as exportações.

“Estamos dando grande ênfase à inovação. Se o Brasil quer disseminar a inovação, o BNDES está ajudando a aumentar as vantagens competitivas das nossas empresas”, disse Mantega.

As políticas operacionais promovem ações expressivas para facilitar o acesso ao crédito e reduzir a taxa de juros final aos tomadores de financiamento. Há redução média de 30% na remuneração básica (spread) do banco.

A taxa de juros final cobrada nos financiamentos é composta, na maior parte dos casos (operações diretas acima de R$ 10 milhões), pela soma da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP, hoje em 9% ao ano), mais a remuneração básica do BNDES e mais a taxa de risco de crédito. A taxa de juros final era de 1,5% para todos os casos. Agora, com as novas políticas operacionais, passa a variar de 0,8% a 1,8%, conforme a classificação de cada empresa.

Nas operações indiretas (abaixo de R$ 10 milhões), não há cobrança da taxa de risco de crédito. Nelas acrescenta-se à TJLP o spread básico e a taxa de intermediação financeira cobrada pelo BNDES. A remuneração da instituição financeira, repassadora do financiamento, deverá ser negociada entre a instituição e o beneficiário do empréstimo.

As novas normas estabelecem níveis diferenciados de remuneração básica do BNDES para os financiamentos que podem ir de 0% (zero por cento) ao ano até 3% (três por cento). Os novos níveis são distribuídos conforme o grau de prioridade do projeto a ser financiado.


Apoio em duas frentes

Projetos nas linhas voltadas para a inovação passam a ser a principal prioridade do BNDES. Para tanto, foram lançadas duas novas linhas de financiamento. A primeira, chamada Inovação PDI, tem finalidade de financiar projetos diretamente relacionados a esforços de pesquisas, desenvolvimento tecnológico e inovação das empresas. Ela terá taxa fixa de juros de 6% ao ano. Anteriormente, tinha incidência de TJLP mais remuneração básica de 2,5%.

Para dar escala industrial a processos de inovação, a outra linha criada é a Inovação Produção. Essa terá prazo de amortização de até dez anos e condições financeiras que prevêem incidência de Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) sem cobrança de remuneração para o BNDES. Anteriormente, era cobrada a TJLP mais remuneração básica de 2,5%.

Com as novas políticas operacionais, o BNDES também formaliza a decisão de não mais cobrar taxa de intermediação financeira para os financiamentos destinados às micro, pequenas e médias empresas.

“A inovação tecnógica é o caminho para chegar ao mercado mundial e as empresas que decidirem investir seus esforços nesse caminho terão forte apoio do BNDES”, disse Luiz Fernando Furlan, à Agência FAPESP.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior esteve na sede da FAPESP na tarde de terça-feira (14/2), onde reuniu-se com o presidente da Fundação, Carlos Vogt, e os membros dos conselhos Superior e Técnico-Administrativo. Também esteve presente João Carlos de Souza Meirelles, secretário da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo.

O objetivo da reunião foi verificar possibilidades de parceria entre o ministério, por meio do BNDES, a FAPESP e o governo de São Paulo. Foram levantadas algumas possibilidades, que deverão ser aprofundadas em futuras reuniões entre as partes.

Mais informações: www.bndes.gov.br

quinta-feira, fevereiro 16

Faculdade Comunitária de Taubaté realiza Vestibular dia 12 de março

A Faculdade Comunitária de Taubaté realiza seu primeiro Vestibular no dia 12 de março com início das aulas previsto para dia 20.

Com a proposta de fomentar e desenvolver o ensino superior a faculdade quer implantar uma nova visão de educação para seus alunos. Segundo o presidente da Anhanguera Educacional - professor Antonio Carbonari Netto "estamos iniciando uma nova etapa em Taubaté, já investimos R$ 6 milhões, estamos com 16 salas prontas, 11 laboratórios, prevendo-se um investimento total de R$ 12 milhões", afirmou.

Além da ampla gama de cursos, a Anhanguera Educacional oferece ainda programas e convênios com o governo e as melhores empresas do mercado. Fundada em 1994, possui atualmente 18.691 alunos, 645 professores e 580 funcionários administrativos. Ao todo são 93 cursos oferecidos em 27 modalidades, em 11 unidades educacionais.

Em 2005, foram investidos R$ 27 milhões no programa de expansão e desenvolvimento de suas unidades. Para os próximos três anos, estão programados mais R$ 110 milhões em investimentos. "Temos o melhor corpo docente com preço acessível para que o aluno possa ingressar no ensino superior de qualidade", enfatiza o professor Antonio Carbonari Netto.

As inscrições para o vestibular estarão abertas de 1º a 10 de março e são efetuadas mediante pagamento de uma taxa de R$ 50,00. Parte deste valor será doada para uma instituição de solidariedade da cidade. A iniciativa é da Anhanguera Educacional e já beneficiou instituições em todas as cidades onde está presente.

A prova acontecerá nas dependências da unidade no dia 12 de março, a partir das 9:30h. É indicado que os candidatos cheguem com 45 minutos de antecedência. No dia, o candidato deverá estar munido de cédula de Identidade (original), comprovante de inscrição e caneta esferográfica com tinta azul ou preta.

Dados

Investimentos:

R$ 6 milhões com previsão de mais R$ 6 milhões

Até 2010:

20 cursos

Área:

18 mil m² sendo que 12 mil m² construido 16 salas prontas 20 salas para terminar.

Contato:

08001521263

Cursos

Ao todo, serão oferecidos 10 cursos superiores de graduação: Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Enfermagem, Engenharia Mecatrônica, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia Elétrica, Fisioterapia, Letras - Habilitação em Português e Inglês, Comunicação Social - Habilitação em Publicidade e Propaganda.

quarta-feira, fevereiro 15

Nível em São Paulo é pior desde 2002, aponta Ciesp

14/02 - 16:26

SÃO PAULO, 14 de fevereiro de 2006 - O emprego na indústria paulista cresceu 0,12% em janeiro em relação a dezembro. Segundo pesquisa divulgada hoje pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), no mês foram criados 2,280 mil postos de trabalho, número muito pior se comparado às 7,717 mil vagas criadas no mesmo período de 2005, quando o crescimento foi de 0,41%. O resultado de janeiro é o pior para o mês desde 2002 e veio em linha com o do final de 2005: o setor amargou queda de 0,75% em novembro e de 0,96% em dezembro.

A trajetória do emprego é declinante também no que se refere à criação de postos acumulada nos últimos doze meses: são 12,675 mil em janeiro, contra 90,806 mil contabilizadas há um ano.

Rio Claro foi a região que obteve desempenho mais expressivo (4,22%), seguida por Sertãozinho (3,48%) e Araraquara (1,76%). Entre os piores resultados encontram-se Matão (-3,80%), Araçatuba (-3,06%) e Jaú (1,67%). Na capital do estado, houve alta de 0,03%.

Para o presidente do Ciesp, Boris Tabacof, os números sinalizam "mais um ano desperdiçado em crescimento econômico". Segundo ele, o enfraquecimento da indústria se deve à "tríade sinistra" da economia: juros, câmbio e gastos públicos. "Essas são três variáveis contracionistas. O resultado não poderia ser outro", analisa. "O Brasil está se acomodando a números cada vez menores. Essa acomodação faz com que aceitemos passivamente ficar à beira do crescimento", diz.

O economista-chefe da entidade, Carlos Cavalcanti, prevê que é preciso que os próximos meses tenham um aumento muito forte nas vagas para que o emprego no setor retome o crescimento.

Hoje pela manhã, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou sua pesquisa de nível de emprego para o estado de São Paulo, que apurou crescimento de 0,03% em janeiro, o pior resultado para o mês desde 2000. As entidades, que têm presidentes distintos desde 2004, divulgam as duas pesquisas separadamente.

(Ligia Guimarães - InvestNews)

Aumenta crença de que juros e política limitam crescimento


EXAME | 14.02.2006
Pesquisa da FGV mostra que subiu o número de industriais que citam juros e ambiente político como fatores que podem impedir desenvolvimento


A escalada da taxa básica de juros (Selic) e a crise política que abalou o governo federal em 2005 deixaram marcas no empresariado brasileiro. De acordo com a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação divulgada nesta terça-feira (14/2) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cresceu a preocupação entre os industriais de que os juros e o ambiente político interno do país podem limitar o crescimento econômico sustentado.

A pesquisa com 1.003 indústrias mostrou que subiu de 19% em 2005 para 33% em 2006 a crença de que os juros altos podem se tornar um freio ao desenvolvimento. Segundo Aloísio Campelo, coordenador de sondagens industriais da FGV, o estudo não reflete necessariamente uma insatisfação diante da atual Selic, de 17,25% ao ano, mas sim um temor de que a taxa possa impedir maiores avanços da indústria.

“No ano passado, os empresários achavam que seria um ciclo de alta que terminaria logo. Com a escalada, os empresários começaram a ficar mais incomodados”, diz. A alta da Selic pelo Banco Central (BC) começou em setembro de 2004, levando a taxa a um pico de 19,75% ao ano em maio de 2005.

Cenário político

Já a crise política que resultou na renúncia e cassação de parlamentares e integrantes do governo causou uma elevação de 2%, em 2005, para 7%, em 2006, no número de industriais que citaram o ambiente político interno como fator limitante à economia brasileira. Na liderança do ranking, no entanto, permaneceu a carga tributária, mencionada por 43% dos entrevistados. Apesar de se manterem no topo da lista dos “vilões” da indústria, os impostos foram menos lembrados em 2006 do que em 2005, quando citados por 55% dos entrevistados como limitadores do crescimento.

As deficiências na infra-estrutura — citadas por 5% dos empresários em 2006 e por 17% em 2005 — e o desequilíbrio das contas públicas — mencionadas por 2% dos entrevistados neste ano, o mesmo percentual que em 2005 — também foram destaque na sondagem.

Expansão da capacidade

A pesquisa da FGV também captou as respostas de 459 empresas sobre as previsões para o aumento da capacidade instalada da indústria de transformação. No geral, a taxa média de expansão prevista para 2006 ficou em 8%, acima da registrada em 2005, de 7%.

As previsões de 2006 para os setores de bens de consumo (9%) e bens de capital (11%) ficaram acima da média. Já materiais de construção e bens intermediários apresentaram perspectivas de expansão abaixo dos 8% da média, de 4% e 7%, respectivamente.

Seguindo as expectativas dos entrevistados, Campelo diz notar uma tendência de recuperação da indústria, principalmente a partir da segunda metade de 2006. “Neste ano, a taxa de crescimento da indústria não vai ser muito maior do que a de 2005, mas há um momento de reaceleração. O primeiro semestre vai ser ainda muito fraco, mas vai haver recuperação. No segundo semestre, a economia vai estar andando mais rápido.”

Para o triênio 2005-2008, a expectativa é de crescimento de 17%, abaixo dos 19% citados pelos industriais em 2005. Campelo acredita que a queda se deve não a um pessimismo, mas sim a uma maior previsibilidade do empresariado, o que impede que as taxas de crescimento sejam superestimadas. “Hoje acredito que haja uma percepção mais clara. O regime de metas de inflação e de superávit primário leva à previsibilidade da economia”, diz.

A sondagem da FGV foi realizada entre os dias 29 de dezembro de 2005 e 3 de fevereiro de 2006.

Capacidade instalada da indústria deve crescer 17%

Fonte : O Estado de São Paulo

Rio de Janeiro - A indústria de transformação deve ter um aumento de 17% de sua capacidade instalada no período de 2006 a 2008. É isso o que afirma a pesquisa Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação - Quesitos Especiais, divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O estudo aponta ainda que a variação ficou abaixo da estimativa anterior, de 19%, que estudava o triênio 2005-2007.

Embora o porcentual de acréscimo tenha registrado redução na passagem dos dois triênios, esse tópico recebeu resposta mais favorável quando os empresários foram perguntados sobre o assunto somente para o ano de 2006. Segundo dados do levantamento, a estimativa de acréscimo na capacidade instalada para o ano de 2006 é de 8%, acima do porcentual registrado para o ano de 2005 (7%). Para as perguntas sobre capacidade instalada, a FGV ouviu 459 empresas, entre 29 de dezembro a 3 de fevereiro.


Carga tributária
Outro tópico pesquisado pela fundação foi o de fatores limitantes à produção em 2006. Nesse tema, foram ouvidos 1.003 empresas. Desse total, 43% dos entrevistados apontaram a carga tributária como principal fator limitativo. Os tributos também tinham sido apontados como primeira razão limitante à produção, no início do ano de 2005, e foi lembrado por 55% dos entrevistados, naquela época.

A segunda posição entre os obstáculos à produção desse ano ficou com a taxa de juros, apontada por 33% dos entrevistados, seguido por ambiente político interno, com 7%, e infra-estrutura deficiente, com 5%. Na pesquisa anterior, esses obstáculos foram lembrados, respectivamente, por 19%; 2% e 17% dos entrevistados.

Cooperativa de empresas foge da alta


Fonte : Folha de São Paulo

Para escapar das altas taxas de juros cobradas pelos bancos , o Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) decidiu investir em cooperativas de crédito para oferecer novas opções de financiamento aos empresários.
Hoje, o Ciesp administra três cooperativas e outras três filiais no Estado. A intenção é crescer em qualquer local que conseguir reunir grupos com no mínimo 30 empresários-cooperados.
"A idéia é crescer em qualquer região que formar esses grupos. Temos em vista a possibilidade de abrir cerca de 30 cooperativas no Estado de São Paulo", afirma Claudio Vaz, presidente do Ciesp, que oferece apoio financeiro e de gestão às suas cooperativas.
Em cada uma das três cooperativas, que começaram a operar há cerca de um ano e meio, o Ciesp investiu R$ 300 mil. Os empresários-fundadores entraram com capital de R$ 5.000 cada um.
"Não temos do que reclamar. O capital social inicial da cooperativa da região do ABCD, de R$ 440 mil, passou para R$ 1,1 milhão", afirma César Garbus, presidente da Sicredi Ciesp ABCD.
Para fazer parte da cooperativa hoje, segundo informa Garbus, o empresário adquire uma cota-capital que varia de acordo com o tamanho da empresa. Se é dono de uma microempresa, o cooperado paga, por exemplo, R$ 2.000.
Esse valor sobe para R$ 6.000 no caso de uma empresa pequena; para R$ 12 mil (média) e para R$ 20 mil (grande). "Esse empresário passa a utilizar a cooperativa como se fosse um banco", afirma.
A idéia do Ciesp de investir em cooperativas de crédito, segundo informa Claudio Miquelim, responsável pela área de crédito do Ciesp, tem entre quatro e cinco anos. Foi o governo Lula que permitiu que os empresários montem suas cooperativas de crédito.
"Os bancos só têm bom discurso. Na prática, criam vários empecilhos para liberar o dinheiro. Muitos empresários ficavam sem alternativa de financiamento."
As taxas de juros pagas pelos empresários-cooperados, segundo informa Garbus, são cerca de 30% menores do que as cobradas pelas instituições financeiras.
Isso porque nas operações de empréstimos realizadas pelas cooperativas de crédito não há incidência de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Nas operações de desconto de duplicata, os empresários pagam 2,7% de juros ao mês, por exemplo, na Sicredi Ciesp. Nos empréstimos para pessoas jurídicas, 4% ao mês e, nos empréstimos para pessoas físicas (cheque empresarial), 4,5% ao mês.
"Esse projeto piloto do Ciesp tem mostrado, pelo seu crescimento tão rápido, que é um bom negócio e tem atendido às expectativas de quem acreditou nele. O dinheiro da Sicredi é aplicado somente em títulos públicos."
A Sicredi já abriu uma filial em Santo André e se prepara para abrir outra em Diadema. Está autorizada a operar em sete municípios da região do ABCD. Só aguarda a formação de grupos.
A criação de cooperativas de empresários, segundo informa Miquelim, tem feito com que alguns bancos reduzam as taxas de juros nas regiões onde elas estão.

Redução na taxa de juros não chega a empréstimo bancário

Fonte : Folha de São Paulo

O corte da taxa de juros básicos (Selic) pelo Banco Central, ocorrido mensalmente desde setembro do ano passado, ainda não chegou a quem toma empréstimos no sistema financeiro.
De acordo com pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), a taxa de juros média cobrada das pessoas físicas nos empréstimos realizados em janeiro ficou em 140,3% anuais. O percentual é praticamente o mesmo registrado em dezembro passado: 140,6% ao ano. No caso das pessoas jurídicas, a média do mês passado foi de 68,23%, ligeiramente superior aos 68,04% registrados no último mês de 2005.
O Banco Central vem baixando a taxa Selic gradualmente. Ela caiu de 19,75% em setembro para os 17,25% atuais -a última redução, de meio ponto percentual, ocorreu em janeiro.
"Nossa expectativa era uma queda um pouquinho mais acentuada [nos juros bancários]. O resultado, porém, não surpreendeu", ponderou o vice-presidente da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira.
Para ele, a timidez no corte de juros ao consumidor pode ser explicada por três fatores. O primeiro é que há poucos atores no cenário financeiro do Brasil. "Poucos bancos, pouca competição. Mesmo de forma tímida, os empréstimos vêm crescendo.", disse o economista. "A concessão de financiamentos segue a lei da oferta e da procura."
O segundo é o fato de o mês de janeiro ser, tradicionalmente, uma época na qual aumenta a procura por crédito -como herança dos gastos de final de ano, os brasileiros acabam obrigados a procurar por um dinheiro extra no começo do ano, se quiserem garantir a compra de material escolar e o pagamento de impostos extraordinários, como IPVA e IPTU, por exemplo.
A terceira razão lembrada por Oliveira é que a inadimplência caminha em uma trajetória estável, sem dar sinais de ceder significativamente.
De acordo com dados do Banco Central divulgados em janeiro, 4,2% dos contratantes de empréstimos integraram a rubrica dos inadimplentes em dezembro de 2005.

Custo salgado
Os juros bancários cobrados no Brasil estão entre os mais altos do mundo. A taxa resulta do custo de captação do dinheiro pelos bancos (os juros básicos impostos pelo BC são a referência); de impostos incidentes sobre as operações; despesas administrativas; do risco de crédito e da margem líquida de ganho das instituições.
O governo eleva os juros básicos para colocar um cabresto no consumo e, assim, controlar a remarcação de preços. O aperto monetário, entretanto, tem efeitos colaterais sobre a economia.
"O produtor precisa de estoque, e isso, em última análise, é dinheiro transformado em produto e, portanto, parado até que a venda seja realizada", explicou o professor Renauld Barbosa, da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. "Assim, à medida em que os juros altos encarecem o custo do capital, há desestímulo ao empresário para tocar seus negócios."
Especialista em produção, Barbosa observou outro reflexo que os altos juros bancários têm sobre a economia: a pressão para desvalorizar o dólar. "O governo oferece juros básicos altos para atrair o capital estrangeiro. Como entra muito dólar no país, o preço da moeda cai", disse. Resultado: a margem de lucro do empresário que exporta também encolhe.

Dólar tem menor valor em quase 5 anos


Fonte : Valeparaibano


O dólar desceu ontem a seu mais baixo valor diante do real desde abril de 2001, encerrando as operações a R$ 2,154 (queda de 0,51%). No início dos negócios, a moeda norte-americana chegou a registrar alta, que não se sustentou por muito tempo.

O mercado trabalha com a hipótese de que ainda nesta semana o governo anuncie a aprovação da medida de isenção tributária aos investidores estrangeiros que quiserem aplicar em títulos públicos. Com a medida, uma entrada extra de dólares no mercado de câmbio brasileiro deve ser verificada --o que fortaleceria a tendência de baixa da moeda dos EUA.

No leilão de NTN-B (notas do Tesouro Nacional, que têm índice de preços por referência) realizado ontem a demanda foi bastante expressiva. Operadores de tesourarias bancárias dizem que a procura foi elevada porquê as NTNB-s estão entre os títulos que devem interessar aos estrangeiros após aprovada a isenção tributária.

O governo vendeu cerca de R$ 3,6 bilhões desses títulos no leilão de ontem e conseguiu pagar taxas mais baixas para colocá-los no mercado.

O Banco Central vendeu ontem, como tem feito diariamente, aproximados US$ 213 milhões em "swap cambial reverso" --operação que tem o efeito de compras de dólares no mercado futuro.

BOLSA - A Bovespa acelerou o ritmo de perdas na última hora de pregão e terminou com queda de 2,33%. À falta de relevantes notícias internas, a Bovespa acompanhou o mau dia vivido pelas Bolsas norte-americanas. A Bolsa eletrônica Nasdaq caiu quase 1%. O índice Dow Jones perdeu 0,24%.

RISCO POSITIVO - O risco-país fechou ontem novamente num dos níveis mais baixos da história, em 229 pontos, com queda de 0,43%. "O risco país está caindo muito e o dólar é um reflexo; trata-se de um movimento decorrente dos fundamentos da economia brasileira", diz Zeina Latif, economista do banco ABN-Amro.

O chamado risco-país reflete a percepção de segurança que os investidores externos têm em relação a um país. Esse risco é medido pelo número de pontos percentuais de juros que determinado governo tem de pagar a mais que os EUA para conseguir empréstimos no exterior. A maior economia do planeta é considerada de risco zero para o investidor.

Na prática, um risco em torno de 200 pontos significa que o governo tem de pagar juros de 2% a mais do que os EUA para conseguir empréstimos no exterior. Quanto menor o risco, mais fácil e barato fica captar dinheiro no mercado internacional. O banco americano JP Morgan é responsável pelo cálculo do risco-país.

Em 2002, com a especulação sobre as eleições, o risco Brasil chegou a atingir o recorde de 2.443 pontos em 27 de setembro. Ou seja, na prática, o mercado parou de emprestar ao Brasil, pois o risco-país nesse nível significa juros elevados de 24,43% acima dos pagos pelos títulos americanos. Com as captações externas inviabilizadas, o dólar chegou a encostar nos R$ 4 naquele ano.

TAM vê lucro despencar 45% em 2005


Segundo a companhia aérea, queda seria resultado de mudança no patrimônio realizada em 2004. Receita operacional cresce com redução de preços

Por Larissa Santana - EXAME

A TAM, líder do setor doméstico brasileiro de aviação, viu o lucro líquido despencar em 2005 quase à metade. O resultado caiu de 341 milhões de reais em 2004 para 187 milhões no ano passado.

Segundo a empresa, o motivo da forte queda não está no balanço de 2005, mas sim no resultado de 2004, ano em que a "alteração da modalidade de arrendamento das aeronaves de mercantil financeiro para operacional simples" teria elevado o lucro em 233 milhões de reais, como diz o comunicado divulgado nesta segunda-feira (13/2).

De acordo com a companhia aérea, o lucro líquido de 2005 é 73,5% maior do que o do ano anterior quando excluído o resultado contábil da alteração. "A passagem para o arrendamento operacional simples realmente distorceu um pouco a análise. Eles venderam os aviões para empresas de leasing e agora alugam. O lucro de 2005 foi maior do o que de 2004", diz Carlos Albano, analista do setor aéreo do Unibanco.

Ainda que comemorado pela TAM, o lucro foi reduzido pelo crescimento de alguns gastos. Os desembolsos com querosene de aviação registraram, em 2005, um impacto 58,9% maior que em 2004, num total de 1,695 bilhão de reais. "Já previamos o aumento em razão da alta do petróleo", explica Albano. O combustível responde atualmente por 32% do total dos custos dos serviços prestados em reais da TAM. Também cresceram as despesas de comercialização e marketing, saltando 30% para 854,6 milhões de reais, e a receita com as tarifas de pouso e decolagem, que inflou em 25,4% (de 185,8 milhões de reais em 2004 para 233 milhões n o ano passado).

No total, os custos dos serviços prestados e despesas operacionais exigiram da companhia 5,222 bilhões de reais, desembolso 23,6% superior ao registrado em 2004. O retorno de lucro líquido sobre patrimônio ficou em 25% ao fim de 2005, e o Ebitda (lucro antes de impostos, despesas financeiras, amortização e depreciação) fechou o ano em 512 milhões — em 2004, o resultado havia sido de 388 milhões.

Já a receita operacional bruta cresceu 24,6% no ano passado, atingindo 5,91 bilhões de reais, favorecida por um aumento de 26,7% das receitas de vôo. O número de clientes também aumentou: 44,6% a mais, num total de 19,6 milhões de passageiros, o que manteve a TAM na liderança do mercado doméstico de aviação, com média de 43,5% de market share — crescimento de 7,7 ponto percentual sobre 2004. No mercado internacional, a participação ficou em 18,9%, alta de 4,4 ponto percentual.

Preço mais baixo, maior demanda

Para Albano, do Unibanco, houve mais passageiros à procura da TAM em 2005 por causa das tarifas mais baratas praticadas pela aérea: "A tarifa média por passageiro caiu quase 11% em 2005". Segundo o analista, a TAM terá de focar sua atenção justamente nos preços para manter o posto de líder do mercado em 2006, principalmente com o fortalecimento de emergentes como Gol e Ocean Air. "Você vai ter um crescimento da oferta de assentos muito forte em 2006. As tarifas têm de ser mantidas em um nível razoavelmente baixo", justifica.

Os bons indicadores da TAM em 2005 permitiram expansão também no número de empregados. A aérea ganhou, segundo o comunicado, 1.290 novos funcionários diretos, chegando a 9.669. Os resultados do ano garantirão aos acionistas dividendos de 204,14 de reais por lote de mil ações, em um total de 29,4 milhões de reais.|

quinta-feira, fevereiro 9

Vereadores destacam importância da Volks para Taubaté

Os vereadores Henrique Nunes, presidente da Câmara Municipal de Taubaté, e Chico Saad, apresentaram documentos congratulando à fábrica de automóveis Volkswagen por completar 30 anos de atividade em Taubaté.

"Sendo esta empresa uma das mais importantes de nossa cidade, senão a maior de todas, foi ao longo destes últimos trinta anos, uma importante alavanca para todo o desenvolvimento econômico, social e tecnológico que acabou puxando todo o desenvolvimento de nossa cidade contribuindo decisivamente para o desenvolvimento de toda a região do Vale do Paraíba", enfatiza o Henrique Nunes.

O presidente da Câmara destaca que não seria fácil mensurar o quanto esta empresa contribuiu para o desenvolvimento da cidade. "Podemos facilmente imaginar que está presente de maneira direta ou indireta na vida de muitos de nós taubateanos, que conhecem ou teriam trabalhado nesta fábrica ao longo desta sua eficiente trajetória da indústria automobilística."

O vereador Chico Saad afirmou que a Volkswagen, nesses trinta anos de empreendimento automobilístico, vem gerando investimentos que possibilitam o equilíbrio da receita orçamentária municipal e a manutenção do emprego familiar. "De fato, é contributiva no processo de estabilização social da família taubateano. E, ainda, é de realçar a contribuição que essa indústria presta em dar o tratamento adequado aos efluentes produzidos."

O vereador do PMDB informa que às margens da rodovia Presidente Dutra, a Volkswagen, inserida em área total de 3,8 milhões de metros quadrados, com uma área construída de 276.845m², acolhe na linha de produção milhares de funcionários advindos do Vale do Paraíba e Sul de Minas Gerais e assume liderança na área socioeconômica na transformação da matéria prima em desenvolvimento do município.

Universidade terá nova sede em prédio de empresa desativada


A Universidade do Vale do Paraíba comprou o prédio da antiga Solectron, que fica às mergens da Via Dutra, em São José dos Campos. A negociação foi fechada em novembro do ano passado.

O reitor da Univap, Batista Gargione, não revelou o valor pago pelo imóvel. De acordo com ele, a instituição vai gastar cerca de R$ 5.000.000,00 na reforma do local, que vai abrigar cursos tecnológicos. Ainda conforme Gargione, não há prazo para o início das obras no prédio.

A Solectron, que fabricava computadores, está desativada há 3 anos.

quinta-feira, fevereiro 2

Decreto de Lula beneficia varejo e vai baratear compra de PCs a prazo

02/02/2006 - 09h46 - da Folha Online

Decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no "Diário Oficial" da União hoje amplia as possibilidades de concessão de crédito para as empresas de varejo e vai baratear o custo dos financiamentos para a compra de computadores populares pelos consumidores.

Conforme antecipou a Folha Online, o decreto 5.688, que também beneficia as empresas de turismo, modifica uma lei de 1962 que restringia a linhas consideradas pelo empresariado hoje menos interessantes a concessão de empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a diversos setores.

O BNDES é hoje a principal fonte de financiamento a custos baixos para as empresas brasileiras e tem reservado R$ 300 milhões para a compra de PCs dentro do programa "Computador para Todos". A única rede de varejo que já conseguiu fechar acordo com o banco para financiar a compra de computadores de até R$ 1.400 foi o Magazine Luiza, que nos últimos dez dias de dezembro vendeu 15 mil máquinas e chegou a ficar sem estoques.

Segundo Cézar Alvarez, o assessor especial da Presidência da República responsável pelo programa "Computador para Todos", outras grandes redes de varejo, como o Ponto Frio, já tentaram ter acesso a linhas de crédito semelhante, mas, de acordo com a lei 4.131/62, as empresas cujo acionista majoritário tenha residência no exterior estão proibidas de tomar empréstimos no BNDES com juros atrelados à TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).

Restou às grandes redes de controle estrangeiro a opção de tomar empréstimos no BNDES com juros atrelados à oscilação cambial de uma cesta de moedas estrangeiras. "Apesar de ter um custo hoje semelhante ao dos empréstimos atrelados à TJLP, as linhas de crédito que oscilam com o dólar são evitadas pelos empresários, que não têm como repassar esse risco ao consumidor", afirmou Alvarez.

Ele lembrou que o decreto 2.133, assinado durante o governo FHC, limitou o alcance da lei 4.131/62 e permitiu que multinacionais de diversos setores pudessem ter acesso a linhas de crédito atreladas à TJLP. "O que estamos fazendo agora é apenas incluir nessa lista de exceções o setor de varejo, que tem boa parte de seu capital em mãos de estrangeiros", disse.

Ele também afirmou que o grande diferencial do Magazine Luiza no último Natal foi conseguir oferecer prestações com juros menores que os concorrentes. "Acho que temos então de dar condições iguais de competição às empresas", disse.

Após a edição do decreto, o BNDES poderá emprestar recursos aos varejistas com um custo máximo de TJLP (hoje em 9% ao ano) mais até 6,5% (já incluída a taxa cobrada pelos bancos pelo repasse do empréstimo do BNDES).

Dessa forma, os computadores podem chegar ao consumidor com um juro de 2% a 3% ao mês, taxa bastante abaixo das praticadas no mercado.

Bancos como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil já oferecem empréstimos para a compra de computadores populares com juros de 2%. No entanto, essas linhas exigem o pagamento de uma taxa de abertura de crédito. Além disso, o cliente deve possuir cartão de crédito ou débito com a bandeira Visa para tomar crédito no BB. Já o empréstimo da Caixa é restrito a proprietários de conta corrente ou poupança no banco.

Turismo ---------------------------------------->>>

O mesmo benefício foi concedido às empresas de turismo estrangeiras, que também poderão tomar empréstimos com juros atrelados à TJLP.

O ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia, espera um investimento novo de US$ 1,5 bilhão neste ano na área, principalmente de companhias portuguesas e espanholas. Segundo ele, a medida pode gerar de 80 mil a 100 mil empregos diretos e indiretos nos próximos dois anos.

De acordo com o presidente do BNDES, Guido Mantega, no ano passado o banco pouco emprestou para essa área, justamente porque 'boa parte dos investidores é de estrangeiros'.

Ministro prega boicote ao telefone barato da Anatel

Qui, 02 Fev - 10h27 - Agência Estado

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, pregou ontem um boicote ao telefone fixo pré-pago que as operadoras começam a oferecer este ano. "Peço a cada um de vocês que não o usem, porque ele é ruim, prejudicial; é mais caro e engana o consumidor", disse ele numa audiência na Comissão de Educação do Senado.

Também chamado de Acesso Individual Classe Especial (Aice), o telefone fixo pré-pago é uma proposta da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para atender principalmente à população de baixa renda. Nos novos contratos que as operadoras de telefonia assinaram no final de 2005, está previsto que esse serviço será oferecido ainda este ano.

Costa, porém, nunca gostou da idéia. Ele defendia uma outra fórmula, o telefone social, e travou uma guerra com a Anatel para defender sua proposta. A idéia de Costa não avançou por problemas legais. O telefone social seria oferecido só para famílias com renda até três salários mínimos, o que contraria o princípio de universalidade previsto na lei geral de telecomunicações.

No telefone social, seria cobrada uma assinatura básica de R$ 19 com 100 minutos de franquia para ligações locais e o preço da chamada seria o mesmo do telefone convencional. Já no Aice, a assinatura custará R$ 23 sem direito à franquia de ligações locais e as chamadas custarão mais caro do que as ligações feitas no telefone comum. "Não conseguimos convencer ninguém a fazer o telefone social que pudesse reduzir em 50% a assinatura básica", disse Costa. "Aí fizemos o pior. Aceitamos uma proposta da Anatel que, diga-se de passagem, o Ministério das Comunicações não tem nada a ver com esse telefone."

Na terça-feira, Costa já havia criticado "setores do governo" que o impediram de levar adiante a idéia do telefone social. "É um absurdo o que se faz neste País, de impor às pessoas pobres uma prestação, por assim dizer, de uma coisa que ele não tem, que é o telefone em casa", disse, referindo-se à taxa de R$ 40 cobrada a título de assinatura básica do telefone comum.

Ele promete voltar à carga hoje, apresentando ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um projeto de lei para criar o telefone social. No mesmo texto, serão propostas novas regras para o uso dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). Segundo Costa, a proposta deve ser encaminhada ao Congresso, como projeto de lei com regime de urgência, para que seja votado ainda este ano e deverá modificar a atual Lei Geral de Telecomunicações. "Queremos desamarrar o Fust", informou o ministro, explicando que o governo quer usar os recursos em outros projetos de inclusão digital.

Hoje, a legislação permite que o dinheiro seja aplicado só pelas concessionárias de telefonia fixa para a universalização dos serviços. O fundo dispõe de R$ 4 bilhões que ainda não foram utilizados. O dinheiro vem sendo recolhido desde 2001. Para este ano, a expectativa é de que a arrecadação seja de R$ 650 milhões.

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