Atualidades MG-A

Informativo da Monteiro&Guimarães Associados Soluções Empresariais

segunda-feira, janeiro 30

Ciesp fará missão comercial em busca de negócios na Flórida


O Ciesp está organizando a Missão Técnico Comercial para Flórida e Bacia do Caribe com o objetivo de apresentar aos diversos segmentos do mercado industrial brasileiro as grandes possibilidades existentes nesta região para exportação de nossos produtos.

Poderão participar tanto os associados quanto os não associados do CIESP.

Dentre outras vantagens o Ciesp detaca "a possibilidade de se conhecer de perto o que nossos concorrentes internacionais estão fazendo em termos de preços e qualidade de produtos pois, em Miami é possível encontrar boa parte dos produtos que circulam na economia mundial. Outro diferencial importante de Miami é o fato de que os produtos armazenados ali estão livres de impostos, fato que não ocorre por exemplo em outra Zona Franca como é o caso de Dallas que recolhe um tributo baseado no estoque possuído em armazéns daquela cidade."

A Missão será realizada entre 20 e 24 de março de 2006 e é recomendada para aquelas empresas que desejam exportar para México, Bacia do Caribe, Flórida e outros países da região, mas ainda não têm conhecimento do mercado.

Além disso, o CIESP promoverá um curso preparatório no mês de fevereiro para treinar os participantes na formação de preços de exportação, termos internacionais de negociação e demais temas necessários a uma participação mais proveitosa na Missão.

Os investimentos para participação são:

a) Missão técnica - US$ 450,00 (associado) e US$ 650,00 (não associado)

b) Pacote de viagem – Individual: US$ 1,349.00 – Duplo US$ 1,044.00 – Triplo US$ 944.00 Inclui: Passagem aérea São Paulo / Miami / São Paulo, Traslados de chegada e saída, 5 noites de hospedagem, café da manhã, seguro viagem / bagagem, bolsa de viagem, além disso a agência de viagens está a disposição para agendar outros programas de viagem a partir de Miami para após o encerramento da Missão.

Para participar informe-se em decex@ciesp.org.br


Informações: Tels.: (11) 3549-3200 – ramais 3246 e 3347 – com Felippe ou Vânia

sexta-feira, janeiro 27

Assolan compra Etti da Parmalat


Negócio ainda depende da aprovação da Justiça, já que a Parlamat está em processo de recuperação judicial. Se concretizado, compra marcará o retorno do fundador da Assolan, José Alves de Queiroz Filho, ao setor alimentício, após vender a Arisco para a Bestfoods, em 2000.

A Assolan está a um passo de entrar em um novo segmento de mercado – o alimentício, por meio da aquisição da divisão de atomatados e conservas da Parmalat, conhecida pela marca Etti. O acordo entre as empresas foi assinado nesta quinta-feira (26/1), mas ainda precisa ser aprovado pela 1ª Vara de Falências da capital paulista, já que a Parmalat encontra-se em processo de recuperação judicial.

Na prática, o contrato envolve a transferência para a Assolan da única fábrica de atomatados da Etti, instalada em Araçatuba, no interior paulista. A planta conta com 500 funcionários e fabrica toda a linha de produtos da marca: molhos prontos, catchup, condimentos, extratos e polpas, entre outros. O valor do negócio não foi divulgado.

O acordo também significa a volta do controlador da Assolan, João Alves de Queiroz Filho, conhecido como Júnior, ao mercado de produtos alimentícios. Em 2000, Júnior vendeu a Arisco para a Bestfoods por 500 milhões de reais. Em seguida, fundou a Assolan e partiu para a disputa do mercado de palhas de aço com a Bombril. No acordo com a Bestfoods, ficou acertado que Júnior não poderia criar nenhum negócio na área de alimentos durante cinco anos. Como o prazo expirou em 2005, o empresário voltou a prospectar o mercado.

"Temos uma experiência de 28 anos de atuação no setor, graças à Arisco", afirma o presidente da Assolan, Nelson de Mello. Segundo o executivo, espera-se que a empresa possa assumir a Etti já a partir de abril, quando um diagnóstico mais detalhado da situação da nova controlada será traçado. Mas alguns planos preliminares já estão prontos. Entre eles, está o investimento de até 10 milhões de reais no segundo semestre, para recuperar o parque fabril de Araçatuba, bem como reforçar as ações de marketing.

Com medidas simples, Mello acredita que a Etti poderá recuperar sua força rapidamente. De acordo com ele, a marca sempre manteve um patamar histórico de 30% de participação em seus mercados. A crise de sua controladora, a Parmalat, derrubou essa fatia para 20%. "Podemos recuperar essa posição dentro de um ano", diz.

Além do marketing e da modernização da planta, outro ponto que será revisto é a distribuição, considerada deficiente. "A Etti está muito dependente da distribuição em regiões onde a Parmalat ainda é forte", afirma Mello.

A aquisição da Etti também representará uma boa fonte de receitas para a Assolan. Segundo estimativas preliminares, somente entre março e dezembro, a unidade poderá acrescentar 200 milhões de reais de faturamento à Assolan, dentro de um total de 550 milhões que o grupo espera obter neste ano.

EXAME - Por Márcio Juliboni - 27 de janeiro de 2006

quarta-feira, janeiro 25

Frei Galvão - O primeiro Santo brasileiro pode ser de Guaratinguetá


O Vaticano confirmou o reconhecimento do segundo milagre atribuído a Frei Galvão. O paulista de Guaratinguetá pode se tornar o primeiro santo nascido no Brasil.

Desde sua beatificação, em 25 de outubro de 1998, mais de 30 mil relatos de curas e milagres foram coletados pela Irmandade Frei Galvão, e enviados para a análise do Vaticano.

Agora, os devotos de Frei Galvão rezam para que o Papa Bento 16 declare o beato como santo ainda este ano.

Frei Galvão nasceu em 1739 de uma família profundamente piedosa e conhecida pela sua grande caridade para com os pobres.

Batizado com o nome de Antônio Galvão de França, depois de ter estudado com os Padres da Companhia de Jesus, na Bahia, entrou na Ordem dos Frades Menores em 1760.

Foi ordenado Sacerdote em 1762 e passou a completar os estudos teológicos no Convento de São Francisco, em São Paulo, onde viveu durante 60 anos, até à sua morte ocorrida a 23 de Dezembro de 1822.

A vida de Frei Galvão foi marcada pela fidelidade à sua consagração como sacerdote e religioso franciscano, e por uma devoção particular e uma dedicação total à Imaculada Conceição, como filho e escravo perpétuo.

Além dos cargos que ocupou dentro da sua Ordem e na Ordem Terceira Franciscana, ele é conhecido sobretudo como fundador e guia do Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecido como Mosteiro da Luz, do qual tiveram origem outros nove mosteiros.

Além de Fundador, Frei Galvão foi também o projetista e construtor do Mosteiro que as Nações Unidas declararam Patrimônio cultural da humanidade.

Enquanto ele ainda vivia, em 1798 o Senado de São Paulo definiu-o homem da paz e da caridade, porque era conhecido e procurado por todos como conselheiro e confessor, além de o franciscano que aliviava e curava os doentes e os pobres, no silêncio da noite.

terça-feira, janeiro 24

Repique da inflação é transitório e expectativas devem recuar


Atenção dos analistas se volta para a divulgação da ata do Copom nesta quinta-feira, que sinalizará tendência do ritmo no corte dos juros

As projeções de mercado para o IPCA (índice oficial de inflação e referência para o sistema de metas) deste ano subiram de 4,58% para 4,61% segundo relatório semanal do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (23/1). Esta é a segunda semana consecutiva de alta da expectativa do índice, que estava em 4,5% há quatro semanas. Segundo analistas, o movimento de elevação é transitório e está atrelado a fatores sazonais, expressos pelo repique da inflação neste início de ano.

Esse novo reajuste deixa as previsões do mercado cada vez mais distantes da meta de inflação de 4,5% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2006. Para a economista-chefe do Banco Espírito Santo, Sandra Utsumi, contudo, as projeções da inflação devem começar a declinar a partir de março. "O mercado incorporou o cenário de curto prazo às estimativas", diz Sandra.

Fatores sazonais associados à oferta e à demanda são os principais responsáveis pela pressão inflacionária. "Na média, os preços não têm variado muito. O que mais puxou a inflação foi o período de entressafra de cana-de-açúcar e de reajuste das mensalidade escolares e dos tributos, como IPVA e IPTU. Isso tudo é sazonal e a projeção de inflação deve cair", afirma Sandra. Neste momento, o banco português trabalha com inflação para o ano em 4,48% em janeiro (em dezembro, o índice estimado era de 4,4%).

Segundo o economista-chefe da corretora Sul América, Newton Rosa, o IPC-15, que funciona como uma prévia do IPCA e será anunciado nesta sexta-feira (27/1), também deverá ser pressionado pelos fatores sazonais e virá em alta. "A inflação corrente está puxando as projeções. Os IPCs tiveram várias altas e, no atacado, os preços fizeram com que o IGP-M registrasse em um mês uma alta equivalente à verificada em um ano inteiro, sobretudo devido ao preço dos produtos agrícolas", diz Rosa. Em janeiro, o IGP-M teve elevação de 1%, enquanto em 2005 foi de 1,20%. As projeções de mercado para o IGP-M deste ano subiram de 4,65% para 4,85%. Esta foi a quarta elevação consecutiva destas estimativas, que estavam em 4,55% há quatro semanas.

De olho na ata do Copom

As expectativas dos analistas de mercado estão, agora, na divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) a ser divulgada nesta quinta-feira (26/1). Segundo Rosa, da Sul América, o BC está atento à influência dos fatores sazonais, e a expectativa maior do mercado é quanto à indicação do ritmo de cortes dos juros daqui para a frente. "Esperamos para ver, agora, a leitura que o Copom fará sobre essa pressão dos preços no curto prazo", diz Sandra.

As estimativas de mercado para a taxa Selic no final de 2006 permaneceram estáveis em 15%, segundo relatório do BC. Há quatro semanas, as previsões de juros para o fim do ano não mudam. As previsões de taxa média de juros também não se alteraram e prosseguiram em 15,91% para este ano.
Por Deise de Oliveira - EXAME - | 23.01.2006

MP do Bem amplia garantias para credores e pode reduzir juros de projetos


Direito Público
Concessão adere a modelo de PPP

Apesar do caráter tributário dado à "MP do Bem", convertida na Lei nº 11.196, de 2005, são algumas mudanças feitas na Lei de Concessões que estão movimentando os escritórios de advocacia e as audiências públicas para os próximas contratos da administração estatal ainda no primeiro semestre deste ano. As mudanças aproximam a Lei de Concessões - a Lei nº 8.987, de 1995 - da Lei das Parcerias Público-Privadas (PPPs), trazendo alguns elementos delas para concessões normais e, assim, diminuindo a insegurança jurídica e podendo reduzir até mesmo as taxas de juros dos financiamentos de projetos de infra-estrutura.
A aproximação entre a legislação que trata das concessões e a que versa sobre as PPPs não é mera coincidência, explica a advogada Claudia Bonelli, sócia do Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados. "A discussão para criação das PPPs tinha como objetivo não só criar as parcerias, mas mudar a Lei de Concessões", diz. Em um primeiro momento, a prioridade foi a Lei das PPPs, mas em seguida os benefícios foram estendidos aos demais contratos por meio das alterações feitas pela MP do Bem. Na prática, as respectivas legislações ficaram parecidas. A principal diferença é que o contrato de parceria deve ser utilizado quando a atividade alvo da concessão não for rentável para se pagar - por exemplo, a reforma de uma rodovia que não será coberta pela receita com pedágios e, assim, deva ter subsídio estatal. Se a atividade for rentável, cabe a concessão comum, explica Claudia.
Sistema de protocolo

sexta-feira, janeiro 20

Arrecadação federal bate recorde e fecha 2005 em R$ 364,136 bilhões


Desde 2003, início do governo Lula,
volume de impostos arrecadados cresceu 33%

Em um ano cujo PIB cresceu entre 2% e 2,5%, a arrecadação federal bateu seu recorde, mostrando o peso da carga tributária sobre os contribuintes e as empresas. Segundo a Secretaria da Receita Federal, a arrecadação de 2005 atingiu 364,136 bilhões de reais em preços correntes o maior já registrado. A cifra representa um crescimento nominal de 12,9% sobre 2004, quando foram recolhidos 322,555 bilhões. Desde 2003, primeiro ano do governo Lula, a arrecadação subiu 33,2%.

O Imposto de Renda foi o tributo com maior peso nas contas públicas no ano passado. Sozinha, essa rubrica respondeu por 124,618 bilhões de reais, contra 102,989 bilhões no ano anterior. O desempenho fez com que sua participação sobre o total recolhido passasse de 31,93% para 34,22%. Ainda dentro desta conta, o imposto de renda de pessoas jurídicas aumentou 31%, para 51,130 bilhões de reais. O imposto de renda retido na fonte contribuiu com mais 66,147 bilhões, um incremento de 14,41%.

A Cofins foi o segundo tributo em volume de arrecadação, gerando 87,902 bilhões de reais. A cifra é 10,94% superior ao de 2004 desempenho que lhe assegurou 24,14% de participação sobre a arrecadação. As entidades financeiras, como os bancos, apresentaram o maior crescimento percentual (40,31%), mas os demais tipos de empresas registraram a maior contribuição em volume recolhido: 81,166 bilhões.

EXAME

Japonesa Konica Minolta dá adeus ao mercado fotográfico

A empresa não suportou a concorrência no segmento digital e decidiu abandonar de vez a fabricação de câmeras e filmes

Já faz mais de 15 anos que a primeira câmera digital chegou às mãos do consumidor, mas esse pequeno objeto de consumo continua causando uma revolução no mundo dos negócios. A mais recente vítima é a japonesa Konica Minolta: a empresa anunciou nesta quinta-feira (19/1) que vai abandonar completamente o mercado fotográfico.

Outras fabricantes, como Kodak, Canon e, recentemente, a Nikon, vêm deixando de lado a produção de câmeras tradicionais (com filme) para investir pesado onde existe demanda, ou seja, no segmento digital. O que surpreende no caso da Minolta é que o estrago nas contas tem sido tão grande que a empresa não teve outra saída senão desistir tanto das câmeras tradicionais, como também das digitais.

Em comunicado enviado ao mercado, a empresa adiantou que também irá interromper sua produção de papel e filme fotográfico até março de 2007. Dos 33 000 funcionários espalhados pelo mundo, cerca de 3 700 serão demitidos.

Para não prejudicar os consumidores que utilizam as câmeras e lentes da Konica Minolta, a companhia preferiu vender parte de sua estrutura de produção de câmeras reflex digitais para a Sony. O valor do negócio não foi divulgado.

Com essa decisão, a Konica Minolta – que existe desde 1903 – deixará de ser uma marca conhecida pelo grande público. Em contrapartida, irá focar no cliente corporativo, que ainda gera resultados positivos para a empresa, o que inclui copiadoras e equipamentos médicos.

- 19 de janeiro 2006 - EXAME

quinta-feira, janeiro 19

Via Dutra: Principal rodovia do país completa 55 anos hoje

Via Dutra - Principal rodovia do país

"Estou encantado com o que vi".

Com essas palavras, às 11h25 do dia 19 de janeiro de 1951, o general Eurico Gaspar Dutra, Presidente da República, descerrou a placa de inauguração da BR-2, a Nova Rodovia Rio-São Paulo, em solenidade realizada na altura de Lavrinhas.

A rodovia ainda não estava completamente pronta, apesar de permitir o tráfego de veículos entre a então Capital Federal (Rio de Janeiro) e o pólo industrial de São Paulo nas maiores médias de velocidade da história. Dos seus 405 quilômetros, 339 estavam concluídos, junto com todos os serviços de terraplenagem e 115 obras de arte especiais (trevos, viadutos, pontes e passagens inferiores). Faltava, porém, a pavimentação de 60 quilômetros entre Guaratinguetá e Caçapava e de 6 quilômetros em um pequeno trecho situado nas proximidades de Guarulhos.

Em sua maior porção, a BR-2 contava com pista simples - ou “pista singela”, como tratavam os técnicos de então -, operando em mão-dupla. Em dois únicos segmentos havia pistas separadas para os dois sentidos de tráfego: nos 46 quilômetros compreendidos entre a Avenida Brasil e a garganta de Viúva Graça (hoje, Seropédica), no Rio de Janeiro, e nos 10 quilômetros localizados entre São Paulo e Guarulhos.

Rapidez, segurança e economia

Construída com as mais modernas técnicas de engenharia da época e com equipamentos especialmente importados para isso, a Rio-São Paulo de 1951 permitiu reduzir a distância rodoviária entre as duas capitais em 111 quilômetros, comparando-se o novo caminho com o traçado da velha rodovia, inaugurada em 1928.

A maior parte dessa redução foi conseguida com a superação obstáculos naturais, basicamente nos banhados da Baixada Fluminense e na área rochosa da garganta de Viúva Graça, na região de serras entre Piraí e Cachoeira Paulista e no segmento da Várzea de Jacareí. Apenas 8 quilômetros do antigo traçado foram aproveitados, justamente o segmento encravado na Serra das Araras, depois de alargamentos e correções de pista.

Além disso, sua concepção avançada permitiu a construção de aclives e declives menos acentuados e curvas mais suaves. Tudo isso representou significativa uma queda no tempo de viagem, de 12 horas, em 1948, para 6 horas.

Projeto auto-sustentável

No total, 1,3 bilhão de Cruzeiros foram investidos na construção da BR-2, quantia altíssima para os padrões da época. Gastos muito criticados por setores da sociedade civil e pela Imprensa, que classificava a obra como “luxuosa”. O Governo Federal argumentava que o desbravamento do Brasil dependia de caminhos que pudessem ser abertos com rapidez e eficiência e que a modernização da ligação Rio-São Paulo era fundamental para o desenvolvimento nacional.

Foi essa, por exemplo, a linha de argumentação no discurso de inauguração da rodovia, feito pelo então ministro de Viação e Obras Públicas, general João Valdetaro de Amorim Mello.

“Com um tráfego mínimo de 1.000 veículos diários (...) e tendo em conta a economia resultante do custo de operação dos veículos rodando sobre uma estrada deste modelo (...) em 10 anos, a economia nos transportes efetuados sobre esta rodovia atingirá a casa dos 10 bilhões de cruzeiros”.

Tudo isso, lembrava ele, sem contar a economia de divisas com a redução nos gastos com combustíveis, lubrificantes e peças de reposição, todos importados.

Tempos de viagem ao longo do tempo

1908 – 876 horas foi o tempo gasto pelo Conde Lesdain para percorrer a distãncia entre Rio e São Paulo através de estradas de boiadeiros e antigas picadas a bordo de um veículo Brassier

1925 – 144 horas foi quanto demorou a Bandeira Automobilística da Associação de Estradas de Rodagem para seguir de São Paulo ao Rio já em estradas de melhor qualidade

1928 – 10 horas – Após a inauguração da antiga Rio-São Paulo, os tempos de viagem foram sensivelmente reduzidos

1948 – 12 horas – Apesar da modernização dos veículos, a deterioração da estrada e o aumento no transporte rodoviário de cargas aumentaram o tempo de viagem

1951 – 6 horas – Em pistas adequadas para o fluxo e a qualidade dos veículos da época, era possível desenvolver velocidade média de 70 km/h

Antiga Rio-São Paulo

Ela começava na Praça Mauá, no Rio, seguindo até Santa Cruz seguindo pela estrada dos Jesuítas, no traçado da atual BR-465, até Paracambi, subindo daí, à esquerda da Dutra de hoje, em direção a Passa Três, São João Marcos, Pouso Seco, Bananal, Formoso, São José do Barreiro, Queluz, Areias, Lavrinhas e Silveiras. Nesse ponto, seguia para a direita do trajeto atual da Dutra, passando por Valparaíba, Lorena, Guaratinguetá, Aparecida, Roseira Pindamonhangaba, Taubaté, Quirim, Caçapava e São José dos Campos. Voltava para a margem esquerda da rodovia atual, passando por Jacareí, Mogi das Cruzes, Suzano, Arujá, Guarulhos, chegando, por fim, a São Paulo.

quarta-feira, janeiro 18

Prazo para pagamento da RAIS-2005

RAIS............................Atenção!
O prazo legal de entrega da declaração RAIS ano-base 2005 começou no dia 16 de janeiro de 2006 e terminará no dia 17 de março de 2006, conforme portaria no. 500 de 22 de dezembro de 2005, publicada no Diário Oficial da União em 26 de dezembro de 2005.

Os aplicativos GDRAIS2005 - Gerador de Declaração da RAIS ano-base 2005, GDRAIS Genérico - Gerador da declaração da RAIS exercícios anteriores e RAIS NEGATIVA WEB, estarão disponíveis a partir de hoje, quarta feira, dia 18 (motivos operacionais)

Encontra-se disponível para download o Manual de Orientação da RAIS ano-base 2005 e o layout do arquivo RAIS ano-base 2005. A entrega da declaração é obrigatória e o atraso está sujeito a multa conforme previsto no artigo 25 da Lei no. 7.998 de 11/01/1990.

Para maiores informações, consulte o site www.rais.gov.br .

Webjet é vendida para empresários dos setores de turismo e rodoviário

Sem voar desde novembro, companhia aérea foi criada para atuar no modelo de baixo custo e baixo preço, mas não suportou a concorrência


Os atuais controladores da Webjet, que está sem voar desde novembro do ano passado, desistiram de vez do mercado aéreo brasileiro. A empresa confirmou nesta terça-feira (17/1) sua venda para um grupo de empresários do segmento de transporte e turismo, e por investidores estrangeiros. A transferência de controle já foi apresentada ao Departamento de Aviação Civil (DAC) e aguarda a aprovação.

Os novos donos da Webjet são figuras importantes no setor rodoviário brasileiro. Um deles é Wagner Abrahão, dono do Grupo Águia, que controla diversas empresas, todas do segmento de turismo. Entre elas estão a Pallas, a Synergy e a Stella Barros, cujo nome-fantasia foi adquirido pela Assetur, também pertencente ao grupo.

O outro investidor é o Grupo Jacob Filho, dono de uma das maiores frotas de ônibus do Rio de Janeiro, a Normandy. A Expresso Guanabara e a Util (União Transporte Interestadual de Luxo) também pertencem ao empresário.

Quanto aos investidores estrangeiros que compõem a parceria, nenhum detalhe foi divulgado. A empresa também não informou o valor da transação.

A exemplo da Gol e de companhias estrangeiras como a JetBlue, a Webjet foi fundada para atuar no segmento de aviação de baixo custo. A Webjet não suportou, porém, a concorrência com TAM e Gol e, no final do ano passado, decidiu suspender suas operações. A empresa não tem aeronaves próprias, apenas dívidas. No entanto, segundo um consultor, o passivo não deve ser alto. "Provavelmente os novos donos preferiram assumir a dívida a entrar com toda a papelada no DAC para conseguir uma concessão", diz o especialista.

Essa é a terceira vez que empresários do setor rodoviário brasileiro expandem seus negócios para o setor aéreo. Wagner Canhedo, ex-presidente da Vasp, é também dono da Viplan, uma das maiores frotas de ônibus urbanos de Brasília. O segundo a migrar foram Nenê Constantino e seu filho, Constantino Júnior, do Grupo Áurea e fundadores da Gol. Agora, é a vez de Jacob Barata Filho testar suas habilidades empresariais no setor aéreo.

Por Fabrícia Peixoto e Márcio Juliboni
EXAME

Venda não deve melhorar situação da Kaiser, prevêem analistas

Novo controlador dificilmente conseguirá melhorar situação
da marca no mercado brasileiro


A venda da Kaiser para a cervejaria mexicana Femsa trará pouquíssimo impacto ao desempenho da empresa brasileira no mercado doméstico. Analistas do setor mantêm uma posição cética quanto ao futuro da marca no país, em função da forte concorrência e dos baixos preços praticados no varejo.

"O valor do negócio reflete exatamente essa dificuldade: competir com a Ambev no Brasil é uma tarefa quase impossível", diz Luís De Leon, analista de alimentos e bebidas da Banif Investment no México. A canadense Molson Coors Brewing Company anunciou nesta segunda-feira (16/1) a venda da Kaiser por 68 milhões de dólares valor muito abaixo dos 765 milhões de dólares pagos pela marca brasileira há dois anos.

"Foi claramente um erro de avaliação dos canadenses", diz De Leon. "Eles acharam que, por serem uma cervejaria, dariam conta do mercado brasileiro. O problema é que no Brasil o segmento de cervejas tem algumas peculiaridades", afirma De Leon . Entre elas, ele destaca a competição com as marcas da Ambev e os preços praticados no varejo, considerados muito baixos.

O futuro da marca

A Fomento Economico Mexicano, ou apenas Femsa, é a segunda maior distribuidora de Coca-Cola da América Latina. Sua subsidiária Femsa Cerveza é a maior cervejaria do México, com 50% do mercado, e está por trás da marca Sol, entre outras. Seu know-how em distribuição é considerado sua principal vantagem competitiva. No entanto, na opinião do analista da Banif, isso pode não ser o suficiente para alavancar as vendas da Kaiser no país.

"Competir com a Ambev no Brasil é tão difícil que não basta mudar a estrutura de distribuição. Seria preciso investir maciçamente em marketing para divulgar a marca . E, ainda assim, sem resultado garantido", diz De Leon. Segundo pesquisas do setor, a Kaiser tem hoje 10% do mercado de cervejas no Brasil.

O consultor de marcas José Roberto Martins, da Globalbrands, define a situação da Kaiser como "agonizante" do ponto de vista da imagem da marca. Segundo ele, uma saída possível para a empresa seria se distanciar da imagem dos outros competidores, criando uma identidade própria. "O desafio da Kaiser, hoje, é mudar o paradigma do mercado, que associa cerveja a mulher e futebol. Isso as grandes do setor já fazem, e com sucesso", diz Martins.

Ele lembra o caso da mexicana Corona, que vem conquistando adeptos nos Estados Unidos com uma imagem que explora o "jeito mexicano": cerveja bem gelada com limão, sol e praia. "Apesar de não ter muito a ver com alguns estados americanos, a campanha ousou e acabou atraindo o consumidor", diz o consultor.

Nova estrutura

Com a chegada do novo controlador, a Kaiser passa a ser administrada por um conselho composto por sete diretores. A Femsa terá direito a eleger cinco deles, enquanto os outros dois serão apontados pela Molson (que continua com 15% de participação na Kaiser) e pela Heineken, a outra sócia.

Na opinião do analista da Banif, a Femsa não tem grandes pretensões quanto à Kaiser. "Eles compraram porque o preço estava bom. Mais do que a Molson, acredito que a Femsa tenha noção do quanto é difícil competir no mercado brasileiro", diz De Leon.

Por Fabrícia Peixoto EXAME

terça-feira, janeiro 17

Filippo ataca PSDB e vê avanços em Guará

Com a Palavra, o Prefeito :: Jornal Vale Paraibano :: 17/jan/2006

Em entrevista exclusiva, pefelista diz ter resolvido em 1 ano problemas 'herdados' dos 2 governos de Francisco Carlos
Luciana Mendes
Guaratinguetá

O prefeito de Guaratinguetá, Júnior Filippo (PFL), critica a herança de oito anos de governo do PSDB e afirma ter tirado a cidade da situação de estagnação econômica.

Ao dar 'nota oito' para seu primeiro ano de mandato, Filippo diz ter conseguido resolver em 12 meses problemas que não foram solucionados nos duas gestões do ex-prefeito Francisco Carlos Moreira dos Santos (PSDB), nas áreas de Saúde, Meio Ambiente e Finanças.

Em entrevista exclusiva ao ValeParaibano, Filippo prometeu trabalhar para a expansão industrial e a geração de empregos --suas principais promessas de campanha.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

ValeParaibano - O senhor disse que teve que colocar 'ordem na casa' porque a situação deixada pela administração de Francisco Carlos era péssima. Em que condições o senhor encontrou a prefeitura?

Júnior Filippo - O cenário era muito crítico porque encontrei a prefeitura com uma dívida de R$ 51 milhões referente a encargos trabalhistas, fornecedores e também o elevado índice de custeio da máquina, 95% da receita comprometida com o custeio.

Outro fator foi o sucateamento de toda a frota, de cada 10 veículos, sete estavam sem condições de uso, tivemos que arrumar tudo para começar a trabalhar direito.

O estado dos prédios públicos como o AME (Assistência Médica de Especialidades) estava deplorável. O ginásio de esportes do Pedregulho quase destruído e as quadras de esporte sem qualidade de uso. Para fechar com chave de ouro os servidores públicos estavam sem plano de carreira, com os salários atrasados e super desmotivados.

VP - E o que já foi feito nesse primeiro ano de governo?

Filippo - Estamos reformando duas quadras poliesportivas, o AME e o Pronto Socorro, o prédio do Fundo Social. Recuperamos toda a frota de veículos, oferecemos até agora cursos de capacitação para 1.000 dos 2.100 e continuaremos a treiná-los, os salários estão rigorosamente em dia. Todos os fornecedores estão com os pagamentos em dia. As dívidas antigas foram renegociadas e estamos com todas as parcelas em dia. De um total de R$ 51 milhões, devemos R$ 21 milhões para o INSS e R$ 20 milhões de Fundo de Garantia. Os R$ 10 milhões referente aos fornecedores já pagamos.

VP - No início de seu governo, faltava transporte escolar para crianças de bairros afastados da cidade. De acordo com a prefeitura, a frota estava sucateada e não havia condições de transporte adequado na cidade. O que foi realizado nesta área na sua gestão?

Filippo - Esse foi o nosso primeiro problema. Nós tínhamos uma frota de 10 kombis e quatro vans numa situação de muita deficiência em manutenção. Ao longo desse ano fizemos a compra de 11 kombis e reformamos as 10 que já tinha. Nós transportávamos 900 alunos por dia e hoje, 1.200.

VP - Que nota o senhor daria para a sua administração hoje?

Filippo - Eu daria nota oito porque as metas que traçamos foram todas superadas no ano passado. Agora temos novas metas, que não serão fáceis de serem cumpridas, mas com certeza as atingiremos e poderemos ter uma nota melhor no próximo ano.

VP - Uma de suas principais promessas de campanha era diminuir o desemprego no município. Quantos empregos foram gerados e quais são suas expectativas de novos investimentos na cidade a partir de agora?

Filippo - Nosso balanço mostra a a geração de 5.560 novos postos de trabalho em 2005, com investimentos de R$ 36 milhões no município. A maioria das vagas foi absorvida pelo comércio e por empresas prestadoras de serviço. Esse ano abrigaremos outras três novas empresas que abrirão cerca de 216 empregos diretos e indiretos e investimentos de R$ 6,6 milhões. As vagas foram criadas devido à instalação de três empresas nos últimos 12 meses, o Buriti Shopping Guará, com investimento de R$ 25 milhões e 1.000 empregos diretos e 3.000 indiretos; a empresa CDDL com investimento de R$ 10 milhões e geração de 1.500 postos; e a Unimol com 15 empregos diretos, 45 indiretos e investimento de R$ 1,5 milhão.

A abertura de uma nova loja do Supermercado Máximo, no bairro Campo do Galvão, em dezembro contribuiu para a abertura de 100 novas vagas e investimento de R$ 4 milhões.

O ISS (Imposto Sobre Serviços) do município teve aumento de 25% em 2005, em relação a 2004. Em 2004 foram arrecadados R$ 4 milhões, contra R$ 5 milhões no ano passado, isso é uma grande vitória da nossa gestão.

VP - Como o senhor age para solucionar os problema na saúde pública?

Filippo - Nós avançamos muito na área da saúde, quando entramos não tinha UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal hoje temos seis leitos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), não tinha encubadora para o transporte dos recém-nascidos, hoje temos duas. Os exames de laboratório também avançaram, eram feitos apenas 33 tipos de exames com o resultado expedido em três meses e muita das vezes os médicos não aceitavam mais. Hoje é feito na rede particular e, de 33 tipos de exames, saltamos para 88 tipos. O resultado é emitido em no máximo 15 dias. O Pronto Socorro da Santa Casa está sendo reformado, vamos ampliar o número de atendimentos e investir R$ 200 mil em novos equipamentos.

Inauguramos o CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) em parceria com o governo federal que dá atendimento gratuíto a população. Estamos dando tratamento especial às gestantes e conseguimos derrubar os índices de mortalidade infantil pela metade em um ano. A mortalidade era de 12,8 para cada 1.000 nascidos, hoje estamos com 6,4 para cada 1.000 nascidos, um índice de países do primeiro mundo. Começamos todo o trabalho com a realização de mutirões de saúde para agilizar o agendamento das consultas e estamos renovando a frota.

O que ainda tem para ser feito é o aumento das equipes de PSF (Programa de Saúde da Família), temos quatro equipes, mas precisamos de, no mínimo, seis equipes.

VP - Um de seus principais problemas era o tempo de vida útil do aterro sanitário. Como esse problema está sendo tratado?

Filippo - Pegamos um aterro com apenas um ano de vida útil, que funcionava irregularmente desde 1971. A administração anterior passou oito anos discutindo o assunto, mas não resolveu o problema. Nós contratamos a empresa de destinação de resíduos em Cachoeira Paulista e vamos pagar R$ 3,2 milhões por ano. Todos os dias são coletadas 60 toneladas de lixo. No local do aterro vamos construir um parque ecológico com um custo de R$ 200 mil, que será inaugurado em junho de 2007.

O aterro, que tem 53 mil metros quadrados, receberá o plantio de várias espécies de árvores, infra-estrutura para aulas de meio ambiente e área de lazer. Também será feito um corte vertical no solo de quatro metros de altura, com parede acrílica, para possibilitar a visão das camadas de lixo do aterro em aulas de meio ambiente.

VP - O assunto que mais polêmico hoje na cidade é a cobrança da taxa do lixo por meio da conta de água. Por que a prefeitura optou por essa medida e qual a arrecadação do município com a cobrança?

Filippo - Porque foi a forma mais fácil de os contribuintes pagarem o valor à vista dividido em 12 vezes. A cobrança na conta de água possibilitou o parcelamento, se fosse no carnê seria pago somente em três vezes. A arrecadação de cerca de R$ 4 milhões por ano será utilizada no custeio do tratamento do lixo e do parque ecológico.

VP - Quais os principais desafios para o seu mandato e quais as principais conquistas?

Filippo - Os desafios foram muitos, o maior foi 'organizar a casa' e dar prioridade a cada secretaria. As conquistas foram melhorar os atendimentos na área de saúde, dar destinação ao lixo, pagar parte da dívida e criar novos empregos.

VP - O senhor disse no início de seu mandato que iria destacar o turismo religioso e ecológico de Guará e para isso as estradas rurais dos bairros Pilões, Rocinha, Gomeral e da região da Mantiqueira seriam recuperadas. O que já foi feito neste sentido?

Filippo - Ainda não fizemos investimentos nesta área, mas é uma de nossas metas para o próximo ano.

VP - A prefeitura aumentou o número de vagas na arquibancada de Carnaval, e deve manter o preço dos ingressos como no ano passado. O que a população poderá esperar na festa deste ano?

Filippo - Uma festa bem organizada com preços populares para que todos fiquem satisfeitos. Nossa meta é fazer do evento uma referência no cenário regional e estadual.

VP- O que está sendo feito para melhorar a infra-estrutura dos bairros?

Filippo - Nossa principal meta é a obra de drenagem de águas pluviais do Jardim do Vale, que sofre com alagamentos. Já foram liberados R$ 2 milhões para essa obra e a iniciaremos esse ano. Os outros bairros estão recebendo manutenção mensal com operações de limpeza, capina e pintura de guias.

VP- Como está sua relação com a Câmara?

Filippo - Uma relação boa e harmoniosa, até mesmo as discussões com a oposição são muito democráticas.

VP - Os moradores da cidade cobram a construção do terminal de integração de ônibus previsto na licitação do transporte público. Mas as empresas entraram na Justiça alegando que o projeto é inviável devido ao seu alto custo, cerca de R$ 3 milhões. Como o senhor pretende resolver essa questão?

Filippo - Estou aguardando a decisão judicial. As empresas fizeram o pedido para o aumento da tarifa para custear novos investimentos no transporte, mas não autorizamos porque a população não pode pagar por um serviço que ainda não foi realizado, e o valor da passagem está congelado. Estamos em negociação e resolveremos isso em breve.

VP - A obra mais esperada na cidade é a construção do anel viário. As obras terão continuidade na sua administração?

Filippo - A obra estava embargada pela Justiça porque os proprietários não foram indenizados na gestão passada. Nós fizemos um acordo com os proprietários e estamos fazendo os pagamentos de indenização do terreno, o problema judicial já foi solucionado. Em fevereiro vamos firmar o convênio de R$ 4 milhões com o governo estadual para iniciar a obra dos acessos à ponte. Os embargos dos órgão ambientais também foram solucionados e a obra, orçada em R$ 7 milhões, será iniciada neste semestre.

VP - Seu pai já foi prefeito de Guará. Como ele o auxilia na sua administração hoje?

Filippo - Sim, ele [Gilberto Filippo] é meu assessor de controle orcamentário e me ajuda muito na minha missão de fazer um bom mandato no Executivo.

Turismo :: Visitas técnicas nos roteiros do Paraná



A importância da Estrada Real, que tem parte do seu trecho no Vale do Paraíba, vai se tornando a cada dia maior dada a sua beleza e significado histórico. Guaratinguetá tem que estar atenta para não perder a oportunidade de usufruir da condição de território cortado pela mesma, com tudo que isso pode significar em termos de ação turística.
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Entre os dias 18 e 20 de janeiro será realizada, em Foz do Iguaçu, no Paraná, a segunda rodada de visitas do projeto Rede de Cooperação Técnica para Roteirização na macrorregião Sul. Os integrantes da Rede, que fazem parte do Roteiro Integrado Iguaçu/Missões, irão trabalhar a relação dos agentes receptivos e da cadeia produtiva local na formatação de roteiros turísticos para o mercado consumidor, além de desenvolver atividades práticas nos atrativos turísticos locais para avaliar os produtos de aventura e ecoturismo disponíveis.

Esse projeto, que é um acordo entre o Ministério do Turismo/Embratur e o Sebrae, tem a intenção de promover a diversificação e a qualificação da oferta turística nacional. Já as ações orientadoras para formatação dos roteiros integrados contemplados na Rede de Cooperação Técnica para Roteirização seguem as diretrizes adotadas pelo MTur.

As primeiras ações da rede foram as oficinas de planejamento para apresentar o projeto aos participantes com objetivo de capacitá-los no acompanhamento, operacionalização e avaliação dos processos de roteirização no país. Um dos principais resultados da Rede é a integração dos técnicos dos órgãos oficiais de turismo das unidades da federação, do Sebrae e do Senac.

Nos dias 1, 2 e 3 de fevereiro será visitado o Sudeste - Roteiro Estrada Real, em Guaratinguetá (SP) e o nos dias 7, 8 e 9 de fevereiro o Centro-Oeste - Roteiro Integrado Brasília/Chapada dos Veadeiros, em Formosa (GO).

sexta-feira, janeiro 13

Parcela não deve passar de 30% do orçamento



O economista Carlos Sette, consultor de empresas e coordenador de economia da regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), afirma que para o brasileiro médio, o financiamento é uma boa opção para comprar casa própria. Mas ele aconselha o cliente a ficar atento na hora de fechar um contrato. “Analise se o valor das parcelas não vão superar 30% do orçamento familiar e se a taxa de reajuste mensal do saldo devedor é muito alta”, recomenda.

Sette explica que, se a prestação superar o limite proposto, o mutuário começará a tirar o dinheiro destinado à outra necessidade da família, como alimentação ou educação, o que pesaria mais no bolso. Sobre o saldo devedor, ele aconselha amortizar o máximo possível. “Utilize o FGTS para pagar o montante. Quanto antes financiamento for quitado, melhor”, observa.

Sobre os números divulgados pelo Escritório de Negócios da Caixa Econômica Federal, Sette aponta que em 1999 e 2000 havia um investimento muito grande em habitação graças ao crescimento econômico da época.

”Os recursos disponíveis e os salários eram maiores. A verba foi secando e o brasileiro, perdendo a esperança de conseguir comprar a casa própria. Mas parece que esse sentimento está voltando”, analisa. Para o economista, as diversas linhas de crédito disponíveis atualmente, contemplam um número maior de pessoas, o que facilita o acesso.
Lígia Ligabue

quinta-feira, janeiro 12

Sigilo profissional


Advogados convocados não comparecem para depor

Dois advogados convocados para depor na CPMI dos Correios nesta terça-feira (10/1) não comparecem. Ernesto Tzirulnik e Alessandro Serafin Octaviani Luis, que defendem respectivamente a empresa Guaratinguetá, de tecidos, e a Seguradora Aliança, alegam que o Estatuo da OAB impede o depoimento na Comissão.

Segundo eles, a norma da Ordem dos Advogados do Brasil proíbe o advogado de fazer revelações em público sobre os casos em que atua. A assessoria jurídica da CPMI avaliará o argumento e, se não considerá-lo válido, os advogados serão novamente convocados.

A interpretação de Tzirulnik e Luis em relação ao Estatuto da OAB já foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal em pelo menos uma oportunidade. Em agosto de 2005, o ministro Marco Aurélio liberou Enrico Gianelli, que prestava consultoria jurídica para a Gtech, de depor na CPI dos Bingos.
Revista Consultor Jurídico, 11 de janeiro de 2006

Mercados: Investidores avaliam resultado do IPCA e dados externos

Valor Online
09:13 12/01


SÃO PAULO - A agenda doméstica volta a apresentar indicadores importantes e deve dividir a atenção dos investidores com o conjunto de dados econômicos que chegam dos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro é o dado mais importante do dia e deve afetar as apostas dos investidores no ritmo de ajuste da taxa básica de juros na próxima reunião do Copom, nos dias 17 e 18 deste mês.

A expectativa do mercado é de que o indicador, que será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatísticas (IBGE), apresente alta entre 0,35% e 0,40% no período. Na mesma ocasião, será informada a variação acumulada da inflação oficial no ano.

Ainda pela manhã o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) divulga a prévia da Sondagem da Indústria de Transformação, que também deve ser observada atentamente, sobretudo após a alta de apenas 0,6% da produção industrial de novembro, divulgada na terça-feira pelo IBGE. Ainda sobre o setor produtivo, o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp divulga o Índice de Nível de Emprego da indústria paulista, referente ao mês de dezembro.

No quadro internacional, os players ficam atentos ao resultado da balança comercial dos Estados Unidos apurado em novembro. O consenso entre analistas aponta para uma queda do déficit comercial para US$ 65,9 bilhões, contra US$ 68,9 bilhões registrado no mês anterior. Será conhecido também o orçamento do país referente a dezembro e o nível de novos pedidos de auxílio-desemprego registrados até 7 de janeiro.

(Bianca Ribeiro | Valor Online)

quarta-feira, janeiro 11

Ex-diretor do IRB nega interferência política em depoimento a CPI dos correios

Guaratinguetá - SP ......... Clipping da Câmara Federal

Agência Câmara

BRASILIA - O ex-diretor do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), Carlos Murilo Goulart Barbosa Lima, prestou depoimento a CPI dos correios nesta terça-feira. Lima, que era responsável pela área de Transportes e Riscos e Sinistros, afirmou que não houve nenhuma interferência política, inclusive da diretoria do IRB, para o pagamento de R$ 14 milhões à Companhia Fiação e Tecidos Guaratinguetá, onde ocorreu um incêndio em 2003.

Durante o depoimento, ele reconheceu ainda que a assessoria jurídica do instituto recomendara que não fosse pago o seguro pedido à Companhia Fiação e Tecidos Guaratinguetá para ressarcir os prejuízos ocorridos com o incêndio na fábrica.Porém, segundo Lima, a mesma assessoria fez na época (2003) advertência de que a Guaratinguetá receberia um seguro até maior do que o solicitado se entrasse na Justiça.

O depoente afirmou que a empresa pedira inicialmente R$ 40 milhões, mas um acordo com o IRB fez o valor baixar para R$ 18 milhões. Entretanto, o instituto acabou desembolsando R$ 14 milhões para a Guaratinguetá, em três parcelas.

O ex-diretor salientou ainda que na época as diretorias do IRB - colegiada e administrativa - aprovaram o pagamento por unanimidade, inclusive com a concordância das grandes companhias representadas no conselho administrativo, que são Bradesco, Unibanco e Sulamérica. Lima afirmou ainda que vários peritos analisaram e nenhum constatou qualquer indício de "falcatrua" para forjar o incêndio.

O relator do IRB na CPI, deputado Carlos Willian (PMDB-MG), avaliou que as respostas de Lima foram boas, mas só ao final dos trabalhos da comissão é que será possível chegar a uma conclusão.

terça-feira, janeiro 10

CPMI dos Correios ouve Coaf, Banco Central e IRB


10/1/2006

A Sub-Relatoria de Normas de Combate à Corrupção da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios ouve hoje o presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antonio Gustavo Rodrigues, e o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Sérgio Darcy da Silva Alves.

Os parlamentares querem debater com essas instituições reguladoras do sistema financeiro medidas para minimizar práticas como a sonegação e a lavagem de dinheiro. A sub-relatoria foi criada para propor projetos de lei de combate a esses dois tipos de crimes e discutir novas regras para licitações e para o controle do mercado financeiro. O depoimento de Rodrigues está marcado para as 10 horas, na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado. Darcy será ouvido às 14h30, no mesmo local.

IRB______________________________________>>>

Ainda hoje, a Sub-Relatoria do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) ouvirá, às 13 horas, o ex-diretor do IRB Carlos Murilo Goulart Barbosa Lima (Transportes e Riscos e Sinistros), na sala 6 da ala Nilo Coelho. Uma comissão de sindicância interna do IRB teria apontado Barbosa Lima e o ex-diretor Luiz Apolônio Neto como responsáveis pelo pagamento irregular de uma indenização de R$ 15 milhões por sinistro ocorrido na Companhia Fiação e Tecidos Guaratinguetá.

sábado, janeiro 7

Câmbio em baixa afeta a indústria nacional

O aumento das importações em 2005, de 17,6% sobre 2004, minou um processo de substituição competitiva de importações que começava a se desenhar no Brasil desde a desvalorização do real, em janeiro de 1999. E o aumento acima de 20% das compras externas, estimado para este ano, deve deixar a indústria brasileira em uma situação ainda mais difícil.
Nas semanas que se seguiram ao fim do câmbio fixo, seis anos atrás, os preços de insumos e matérias-primas importados subiram em torno de 30%, impactando diretamente os custos da produção para os fabricantes de eletroeletrônicos, bens de capital, softwares e autopeças viram, da noite para o dia noite para o dia, levando a indústria a se esforçar para produzir localmente o que antes se comprava do exterior.
O problema, agora, é que o câmbio está "fora do lugar" (valorizado), estimulando a substituição da produção local por importados e propiciando a transferência de produção brasileira para outros países. A afirmação é do diretor do Departamento de Economia do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), professor Antonio Corrêa de Lacerda, da PUC. Lacerda lembra que o câmbio tem sido responsável até pelo fechamento de fábricas, como a da Azaléia (calçados), no Rio Grande do Sul. A empresa vem sendo fortemente afetada pelas importações de calçados produzidos na China e pela queda nas exportações, dois efeitos provocados pelo câmbio.
A exemplo do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, Lacerda acha altamente positivo que o Brasil amplie suas importações, "mas não de qualquer produto". O País precisa, por exemplo, incrementar as compras de matérias-primas que não existem no Brasil e de máquinas e equipamentos não fabricados em solo nacional.
Na avaliação de Lacerda, esse desequilíbrio pode se consertado com uma correção cambial que estimule ao mesmo tempo exportações e importações, permitindo que o País continue a registrar superávits comerciais. Tão importante quanto o câmbio é a concretização da Política Industrial lançada

Casa Mal-assombrada


Todo bom protagonista sabe escolher o seu papel. Ao optar pela autoconvocação extraordinária, o Congre$$o, guloso como ele só, acabou assumindo dois papéis. Ao matar o tempo, tornou-se assassino e, simultaneamente, suicida. Para não destoar do enredo, o prédio de Niemeyer, ermo, flerta com o desmazelo. Por dentro, a desfaçatez. Por fora, o mato.

Escrito por Josias de Souza às 02h05
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br

sexta-feira, janeiro 6

Falta de planejamento, e não de cana, eleva preço do álcool



Produtores acusam distribuidoras de não se prevenirem para a época de entressafra

Chega a parecer vingança. O álcool, que já foi amaldiçoado por motoristas e motivo de piada no mercado, agora é tão disputado que seu preço disparou. Com o litro batendo a casa de 1,50 real, até o governo já acenou com a possibilidade de entrar no jogo para baixar esse valor. Os produtores garantem que, apesar das secas, não falta cana e sim alguém que organize a bagunça em que se transformou a cadeia produtiva nos últimos anos.

"Usineiros, distribuidoras e o governo federal precisam sentar juntos. Só assim poderemos criar uma estratégia de longo prazo, que evite essa oscilação de preços", diz Fernando Terri, diretor da Usinas e Destilarias do Oeste Paulista (Udop), uma das entidades do setor.

Atualmente, o mercado brasileiro de álcool vive à base de contratos spot (de curto prazo). Como não existe planejamento a longo prazo, as distribuidoras acabam ficando sem o combustível na época de entressafra, como agora. Com isso, a oferta do produto cai, o preço sobe e fica a impressão de que faltou cana.

"Qualquer comerciante que depende de um produto sazonal sabe que é preciso se planejar, estocar. No Brasil, as distribuidoras não têm esse compromisso. Caberia ao governo regulamentar essa prática", diz Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do estado de Pernambuco.

Preço justo

Ainda que o preço do produto esteja acima do aceitável, o consumidor não deve esperar quedas acentuadas. Um preço justo, segundo Terri, seria por volta de 90 centavos a 1 real para o produtor, com um pouco mais do que isso para o consumidor, "mas o que se vê hoje é um preço muito alto, que reflete a falta de entendimento entre usineiros e distribuidoras", completa.

A demanda pelo álcool não é apenas fruto dos novos carros flex que chegaram ao país em 2003; o produto está em falta também no mercado internacional, por tratar-se de uma alternativa energética mais limpa e mais barata do que o petróleo, por exemplo. O Brasil tem tudo para ser o grande fornecedor, mas é preciso alguns ajustes. Não falta cana: o problema é que grande parte da produção é destinada à fabricação de açúcar, e não de álcool.

"Muitas usinas já estão se voltando para o álcool novamente, mas esse é de um projeto de longo prazo. Se quiséssemos ter bastante álcool hoje teríamos de ter investido há três anos. Só que, naquela época, o álcool ainda era um mico", explica Terri.